quinta-feira, 22 de abril de 2010

Motores O.S. BE no 25º Fesbraer

HobbylinkNotícias de Hobbylink
Quinta-feira, 22 de abril de 2010
LANÇAMENTO
Motores O.S. BE no 25º FesbraerA Quem quiser saber tudo a respeito dos motores O.S. BE (bioetanol) não pode perder o 25º Festival Brasileiro de Aeromodelismo, em Gaspar, SC, de 30 de abril a 2 de maio de 2010. O Fesbraer será palco de uma série de atividades que marcarão o lançamento dessa novidade no Brasil. Os motores BE e o combustível padrão estarão à venda nas lojas presentes no festival
Hobbylink
O combustível oficial para motores O.S. BE começou e ser produzido no Brasil em fevereiro com ingredientes e procedimentos de acordo com as recomendações da O.S. Engines Mfg. Co., sob supervisão da Aeromodelli.  Com padrão de qualidade para exportação, o produto surpreenderá o público pelo seu alto rendimento e baixo consumo . Ele terá exatamente a mesma fórmula desenvolvida pela O.S. para o mercado japonês. Os motores BE usam etanol ANIDRO (sem água) com grau de pureza de 99,5%.
Hobbylink"Haverá modelos voando com motores BE e intenso trabalho de esclarecimento aos pilotos a respeito dos aspectos técnicos que envolvem esse combustível", informou Álvaro Caropreso, gerente de Comunicação da Aeromodelli, representante da O.S. Engines, do Japão. Além disso, será apresentado também o combustível padrão O.S. Bioethanol Aeromodelli, produzido no Brasil com os ingredientes e procedimentos de acordo com as recomendações da fábrica japonesa. Tanto os motores quanto o combustível estarão à venda nas lojas presentes no festival.
De acordo com Caropreso, os motores BE estão no mercado japonês há cerca de dois anos, onde foram plenamente aprovados no dia-a-dia dos aeromodelistas. "Agora é a vez do Brasil", disse ele. "Nosso país será o segundo do mundo a ter o privilégio usar esse combustível mais barato e muito mais eficiente do que o tradicional metanol".
Além do lançamento dos motores BE, o 25º Fesbraer também apresentará ao público a mistura combustível a base de etanol produzida no Brasil para abastecer o nosso mercado e, em seguida, o do Japão. “Isso num primeiro momento”, explicou ele, “pois a O.S. pretende levar os motores BE para outros países junto com o combustível feito com o melhor etanol do mundo, que é o brasileiro!”
Para isso, dirigentes e técnicos da O.S. estiveram duas vezes no Brasil, em 2008 e 2009 com o objetivo de escolher a indústria química mais capacitada para a produção. “Está tudo pronto para começar a fabricação no final de fevereiro”, disse Caropreso. “O combustível de bioetanol que vamos fazer no Brasil usa rigorosamente os mesmos ingredientes e procedimentos recomendados pela O.S.”, revelou. “A própria O.S. desenvolveu e testou seu combustível em paralelo com o desenvolvimento dos motores BE.
Tanto os motores quanto o combustível só foram colocados à venda no Japão depois de mais de dois anos de muito trabalho em laboratório e em voo. Agora, há também a experiência prática de dois anos em um dos mercados mais exigentes do mundo, de modo que os pilotos brasileiros podem ter a certeza de que vão receber máxima qualidade tanto em motores quanto em combustível”.
Conheça os livros e plantas de Hobbylink
Hobbylink
© 1993-2010 Vento Solar Editora Ltda.

Indígenas amazônicos desenvolvem calendários próprios


 
 
 
 
 
 
 
 
 Indígenas amazônicos desenvolvem calendários próprios
Habitantes da região se guiam pelos ciclos da natureza.
Comemorado nesta segunda (19), Dia do Índio não foi incluído.
Lucas Frasão Do Globo Amazônia, em São Paulo
Comunidades da Acimet apresentam protótipo de calendário em São Gabriel da Cachoeira, no Amazonas. (Foto: Gabriel Cortes / ISA / Divulgação)
No noroeste da Amazônia, indígenas nas proximidades do Rio Negro desenvolvem seus próprios calendários obedecendo a questões ligadas aos ciclos da natureza. Nos últimos anos, esses povos transformam sua maneira de medir o tempo em objeto de pesquisa. O investimento em estudo sobre a cultura local não impede as aldeias de estarem habituadas ao calendário gregoriano, que é utilizado na maior parte do mundo e comemora nesta segunda-feira (19) o Dia do Índio.

Apesar de festejarem a data, institucionalizada no Brasil pelo presidente Getúlio Vargas na década de 1940, os indígenas não a incluem em seus próprios calendários, de acordo com o antropólogo Aloisio Cabalzar, do Instituto Socioambiental (ISA). "Comemorar o Dia do Índio é um fato mais recente se comparado à tradição de cada tribo com seus calendários. A data é mais para a sociedade não indígena mesmo", diz ele, que começou a estudar e desenvolver projetos sobre os calendários indígenas, entre outras atividades, desde 2005.

Sua base de estudos fica em São Gabriel da Cachoeira, no noroeste do Amazonas, que recebeu na semana passada o seminário Manejo do Mundo, reunindo indígenas de diversas etnias para debater questões relevantes para as comunidades do Rio Negro, como as pesquisas envolvendo calendários próprios. A cultura de dividir os períodos do ano de acordo com as mudanças de constelações é passada de geração a geração, mas apenas nos últimos anos ganhou status de objeto de pesquisa, segundo Cabalzar.

Por meio do trabalho de voluntários, chamados de agentes indígenas de manejo ambiental, os calendários das tribos vão, aos poucos, tomando forma no papel. "Temos feito pesquisas com eles nas escolas, com a ajuda dos mais velhos, para registrar os calendários. São jovens que terminaram o ensino medio e fazem diários anotando sobre dados sobre os calendarios", diz Cabalzar.

A maior parte dos calendários é representado por círculos que consideram ciclos naturais como a agricultura, as cheias dos rios e as chuvas. Mas a variação mais importante é a mudança de constelação. A primeira delas, nas comunidades próximas ao Equador, seria a de Jararaca.

O começo do ano seria correspondente ao período de enchente durante a constelação de Jararaca, que equivale aos meses de novembro e dezembro do calendário gregoriano. Mas as datas não são fixas e o calendário pode ser mudado se a cheia adiantar ou atrasar, por exemplo, o que torna mais complexa a medição do tempo nos sistemas indígenas. "Eles podem variar bastante de acordo com o povos", diz Cabalzar. "Outras tribos na Amazônia também desenvolvem seus próprios calendários. Só no Rio Negro existem 28 comunidades diferentes, considerando a Colômbia, estudando isso."

Reunindo povos tukano, desana, miriti-tapuia, yohopda e hopda, a Associação das Comunidades Indígenas do Médio Tiquié (Acimet) já desenvolve estudos sobre seus calendários há alguns anos e apresentou um exemplo de desenho na semana passada, em São Gabriel da Cachoeira. Já a Cooperação e Aliança no Noroeste Amazônico (Canoa), que abrange povos tukano orientais, aruaki e macu, estuda o assunto há mais tempo. Um dos calendários desenvolvidos por eles é dividido em três círculos principais. O primeiro deles, no centro, considera os rituais de passagem, como benzimentos. O segundo representa o calendário agrícula, e o teceiro inclui períodos de pesca, caça de animais e coleta de insetos.

Foto: Acervo ISA / Divulgação

Calendário indígena considera fenômenos naturais. Círculo central considera rituais, e os outros dois organizam os períodos de acordo com a agricultura e a caça e a pesca. (Foto: Acervo ISA / Divulgação)

 
 

 

AÇÃO MAÇÔNICA INTERNACIONAL - AMI
 
 
 

segunda-feira, 19 de abril de 2010

19 DE ABRIL - DIA DO EXÉRCITO BRASILEIRO - MONTANHA!


Soldados do Exército Brasileiro – de todos os postos e graduações, de ontem e de hoje, com ou sem farda!

Vivemos tempos desafiadores.

Neste 19 de abril, ao reverenciarmos a memória dos nossos heróis, que no longínquo 1648, em Guararapes, criaram as condições para que se forjasse um exército vencedor, gênese da nacionalidade brasileira, temos consciência de que vivemos tempos desafiadores. Precisamos buscar na formação da nacionalidade brasileira – que se confunde com a própria história do nosso Exército – inspirações e exemplos que robusteçam nossa fé em FELIPE CAMARÃO, HENRIQUE DIAS, VIDAL DE NEGREIROS, MATIAS DE ALBUQUERQUE, ANTONIO DIAS CARDOSO, TIRADENTES, ANITA GARIBALDI, CAXIAS, SAMPAIO, OSORIO, MALLET, DEODORO DA FONSECA, RONDON, MASCARENHAS DE MORAES, MAX WOLFF e outros que a história há de reconhecer. Precisamos, também, forjar o soldado do futuro, com fértil imaginação criadora, capacidade de conciliação, enérgica versatilidade, despojado do obsoleto e pronto para incorporar tecnologias das mais avançadas.

Vivemos tempos desafiadores.

Os desafios do passado foram a manutenção da unidade nacional, evitando sua fragmentação; o estabelecimento de fronteiras definitivas; a independência da Colônia; a proclamação da República; a preservação da integridade do território brasileiro, da democracia, da ordem e do progresso. Os desafios de hoje implicam contribuir com o desenvolvimento nacional, com o bem estar social e com a ajuda a nações amigas. E, simultaneamente, adestrar a Força com reduzidos meios, dando-lhe um poder de combate mínimo indispensável. Os desafios de amanhã são imprevisíveis. As ameaças são multifacetadas, sem fronteiras, sem frentes de combate, sem doutrina definida, sem estruturas, sem efetivos e sem piedade. Precisamos envolver a sociedade nessa discussão, comprometer, ainda mais, as autoridades com a Estratégia Nacional de Defesa, e preparar um exército dissuasor e com a mesma estatura do Brasil.

O fato é que o mundo está se movendo muito rapidamente. E é imperativo ao Exército não ficar para trás. Para isso não basta apenas ser criativo e inovador, há que se implementar mudanças rapidamente, assumir a indutora vanguarda tecnológica, ter condições de travar a guerra cibernética, possuir modernos mecanismos de monitoramento, vigilância e proteção, e mapear cenários impensáveis. Há que se olhar para frente. Renovar o antigo que habita em cada soldado profissional é um necessário ato de coragem. Sem desprezar o permanente, desfazer-se do provisório; sem perder os valores que conformam e dão credibilidade à nossa Instituição, abrir as clarabóias para o arejamento e preparar-se para vencer a guerra do futuro – com tudo que ela terá de “nunca visto”. É este o desafio que concito todos a enfrentar.

Parabéns Exército Brasileiro pelo seu 19 de Abril! Parabéns pelo seu passado de lutas e glórias, pelo seu presente de diuturno trabalho e permanente prontidão, e pelo seu futuro que por certo será tão venturoso quanto o que já se descortina para o nosso Brasil!

Avante! Sigamos todos com ânimo retemperado, coesão inconteste, entusiasmo, confiança e determinação. Como no passado, arregacemos as mangas, lutemos com as mesmas armas destes tempos desafiadores. E mereçamos a vitória.

General de Exército ENZO MARTINS PERI
Comandante do Exército

MUSEU AEROESPACIAL FAB - ACERVO HISTÓRICO EM FOTO

ESTE SLIDE SHOW MOSTRA O FANTÁSTICO ACERVO DE AERONAVES DO MUSAL, FOTOS POR ROBERTO CAIAFA




O MUSEU AEROESPACIAL, LOCALIZADO NO HISTÓRICO CAMPO DOS AFONSOS, NO RIO DE JANEIRO, PRESERVA UM VALIOSO ACERVO DE AERONAVES UTILIZADAS PELA FAB EM DIVERSAS ÉPOCAS, DESDE SUA CRIAÇÃO, EM 1941. 


domingo, 18 de abril de 2010

1st Brazilian Fighter Group - April, 22, 1945 - SENTA A PÚA!

O MUSEU AEROESPACIAL, LOCALIZADO NO HISTÓRICO CAMPO DOS AFONSOS, NO RIO DE JANEIRO, PRESERVA UM VALIOSO ACERVO DE AERONAVES UTILIZADAS PELA FAB EM DIVERSAS ÉPOCAS, DESDE SUA CRIAÇÃO, EM 1941.
REPUBLIC P-47D THUNDERBOLT "B4" - O AVIÃO DO DORNELLES
22 DE ABRIL DE 2010 - 65 ANOS DO DIA DA AVIAÇÃO DE CAÇA

FIRST BRAZILIAN FIGHTER GROUP - 1º GRUPO DE AVIAÇÃO DE CAÇA
WALK AROUND P-47D THUNDERBOLT - VISTA FRONTAL
WALK AROUND P-47D THUNDERBOLT - DETALHE NARIZ E HELICES
WALK AROUND P-47D THUNDERBOLT - detalhe motor
WALK AROUND P-47D THUNDERBOLT - PERNA TREM PRINCIPAL DIREITO
WALK AROUND P-47D THUNDERBOLT - ALOJAMENTO DO TREM DE POUSO DIREITO
WALK AROUND P-47D THUNDERBOLT - ALOJAMENTO DO TREM DE POUSO DIREITO
WALK AROUND P-47D THUNDERBOLT - TAMPA ALOJAMENTO TREM POUSO DIREITO
WALK AROUND P-47D THUNDERBOLT - FLAPS ASA DIREITA
WALK AROUND P-47D THUNDERBOLT - CARENAGEM ATUADOR DOS FLAPS
WALK AROUND P-47D THUNDERBOLT - ASA DIREITA POR BAIXO
WALK AROUND P-47D THUNDERBOLT - VISTA LATERAL
WALK AROUND P-47D THUNDERBOLT - METRALHADORAS .50 X4 CADA ASA
WALK AROUND P-47D THUNDERBOLT - SAÍDA DE EXAUSTÃO DO MOTOR
WALK AROUND P-47D THUNDERBOLT - P47D "B4" EM EXPOSIÇÃO EXTERNA

NO MUSAL, SALA TEMÁTICA PRESERVA ÍTENS AUTÊNTICOS DA HISTÓRIA DO SENTA A PUA, COMO PARTES DE FUSELAGENS DE P-47D, LANÇADORES DE FOGUETES, MEDALHAS, INSÍGNIAS, MAPAS DE COMBATE, QUADRO DE HONRA EM HOMENAGEM AOS PILOTOS MORTOS DURANTE TODA A CAMPANHA, OS PERTENCES DE CAMPO DO ENTÃO TEN.CEL NEURO MOURA, CMTE DO GRUPO, DENTRE DEZENAS DE VALIOSOS BUTINS DE GUERRA.
NERO MOURA, CMTE DO 1º GRUPO DE AVIAÇÃO DE CAÇA

NO PÁTIO EM FRENTE AO HANGAR, O P47D "B4", O AVIÃO DO DORNELLES, UM AUTÊNTICO "ITALIANO" (OS P-47D EMPREGADOS NA GUERRA), APRESENTA SUAS LINHAS BRUTAIS AO PÚBLICO, EM EXPOSIÇÃO ESTÁTICA. OITO METRALHADORAS .50, E CAPACIDADE DE CAREEGAR BOMBAS E FOGUETES NAS ASAS.
MAPA DE COMBATE COM SINALIZAÇÃO DE ARTILHARIA ANTI-AÉREA, EM VERMELHO
FLÂMULA 1ST BRAZILIAN FIGHTER GROUP - 1º GRUPO DE AVIAÇÃO DE CAÇA




HOMENAGEM AOS VETERANOS DO 1º GRUPO DE AVIAÇÃO DE CAÇA, NOS 65 ANOS DO DIA MÁXIMO DA FORÇA AÉREA BRASILEIRA E DA SUA AVIAÇÃO DE CAÇA.

22 DE ABRIL DE 1945 - DIA DA AVIAÇÃO DE CAÇA
BRIGADEIRO BHERING (MUSAL) E ROBERTO CAIAFA (AUTOR)

PROFESSOR PARDAL & URUBU DEPENADO

Caros Amigos:

Este é um domingo absolutamente agradável, divertido e especial.


Agradável pelo belo dia de céu azul, temperatura amena, com direito a canto dos passarinhos na janela, ao acordar. Aliás, bem tarde, por que das quatro as seis da manhã, estava assistindo a uma ótima corrida de fórmula um.


Divertido, por que pude assistir de camarote as partidas de futebol do domingo, e tive o prazer inenarrável de ver o Botafogo ganhar do Flamengo e ser campeão, isso numa semana em que tive de aturar Zico dando entrevista no Programa do Jô tentando justificar o impossível, o fato de nada ter ganhado como jogador da seleção brasileira de futebol. Prazer maior foi ver o jovem time do Santos arrasar o São Paulo. Futebol Arte também ganha campeonato.


Especial, por que mesmo com juiz comprado, pago e mal intencionado, o Ipatinga derrotou, não, destronou, não, detonou, não, implodiu com o time do Cruzeiro na semifinal do campeonato mineiro. Não seria uma zebra, por que este mesmo Ipatinga venceu o Cruzeiro na 1ª fase, de três tentos. Uma aula de humildade e aplicação tática dos jogadores ipatinguenses.


E agora, Professor Pardal? Campeonato Mineiro já era, e na hora que as raposinhas azuladas pegarem o Corinthians pela Libertadores, vão ter de ganhar da mídia paulista, dos juízes, da televisão e do Presidente Lula, rsrsrs. Acabou a palhaçada. Está restabelecida a relação de respeito dentro do futebol mineiro.


NÃO EXISTE TIME INFINITAMENTE SUPERIOR AOS DEMAIS, QUE GANHA NA HORA QUE QUER, E QUE ACHA QUE PODE SE DAR AO LUXO DE COLOCAR TIME MISTO PARA JOGAR PARTIDAS DECISIVAS. BEM FEITO, E FOI POUCO. AGORA, QUE OS CRUZEIRENSES BAIXEM A BOLA DA ARROGÂNCIA, E PENSEM UM POUCO SOBRE OS ENSINAMENTOS DESTES ÚLTIMOS DIAS. FICARAM NA MAIOR FALAÇÃO SOBRE “CAMISA ROSA” DO GALO, E SE FERRARAM NO AZUL E BRANCO DOS NARIZES EMPINADOS.


BEM FEITO.

AH-2 SABRE EM PORTO VELHO - HIND PARA A AMAZÔNIA

18/04/2010 - 02h09Sabres na Amazônia


“O Brasil está mudando de Patamar no que diz respeito a Defesa. Não somos mais meros compradores nós agora recebemos e internalizamos tecnologia. Estes helicópteros fortalecem a aviação de asas rotativas.“ Com essas palavras o Ministro da Defesa Nelson Jobim batizou os recém adquiridos Helicópteros MI-35 da Força Aérea Brasileira, que, nesse sábado (17) passaram a ser chamados de A-H2 Sabre. As novas aeronaves vão ficar sediadas na Base Aérea de Porto Velho, em Rondônia, onde serão utilizadas pelo 2º Esquadrão do 8º Grupo de Aviação (2º/8ºGAV) Esquadrão Poti.

A chegada do Sabre a Força Aérea Brasileira quebra uma série de paradigmas. É a primeira aeronave militar russa adquirida pelo Brasil. E é também o primeiro helicóptero do acervo da FAB que foi concebido especificamente para a guerra. O helicóptero de ataque utilizado pela FAB, era o H-50 Esquilo, uma aeronave de uso civil, adaptada para funções militares. O Sabre é diferente, porque já nasceu com DNA militar.

A nova arma da FAB possui uma série de recursos que os pilotos de helicóptero brasileiros, até hoje, só tinham visto de longe. A aeronave tem blindagem, canhão orgânico de 23 milimetros, de cano duplo, montado em uma torre móvel frontal, capacidade de lançamento de foguetes e mísseis ar-superfície, supressor de calor que dificulta a visão da aeronave por infra vermelho e uma série de contra-medidas. “Eu chego a ficar arrepiado”, diz o Tenente Leonardo Bezerra Salim, um dos pilotos do Esquadrão Poti que já está operando com as novas aeronaves. “É um salto operacional esperado por gerações de pilotos de helicóptero da FAB”, diz Salim.


 

Os Sabres vão reforçar a capacidade de pronta resposta e a presença da FAB na Amazônia Ocidental. Uma região estratégica para o Pais. Eles irão atuar no Policiamento do Espaço Aéreo da região e ajudar a coibir ilícitos na área da fronteira. Para operar essas aeronaves o Comando da Aeronáutica iniciou a transferência do Esquadrão Poti, da cidade de Recife, no litoral nordeste do País, para a Base Aérea de Porto Velho, no coração da Amazônia.

“Não venha ninguém dizer como o Brasil deve tratar a Amazônia. Nós protegeremos a Amazônia para nós e para o mundo, e que o mundo saiba disso”, afirmou o ministro Jobim. O Esquadrão Poti e seus novíssimos AH-2 Sabre serão poderosos instrumentos dessa proteção. E a partir de agora estão prontos para enfrentar qualquer ameaça.
                                                                
                                                                
                                                                
Fonte: CECOMSAER