sábado, 21 de agosto de 2010

21/8/2010 - ATA DE AUDIÊNCIA - GOL\VRG - SNA - PROCURADORIA REGIONAL DO TRABALHO. 20/08/2010



MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO

Procuradoria Regional do Trabalho da 2ª Região – São Paulo

ATA DE AUDIÊNCIA – 069/2010

MED Nº 001776.2010.02.000/0

Aos vinte dias do mês de agosto de dois mil e dez, às 14h30min, na Procuradoria Regional do Trabalho da 2ª Região, situada na Rua Cubatão nº 322, Paraíso, São Paulo/SP, na presença da Procuradora Regional do Trabalho, DOUTORA LAURA MARTINS MAIA DE ANDRADE, instalou-se a presente sessão para tentativa de composição.

Pelo SNA – Sindicato Nacional dos Aeronautas, compareceram Sr. Gelson Dagmar Fochesato, RG 3.092.701.411 SJS/RS, presidente; Sr. Carlos Gilberto Salvador Camacho, RG 5.635.299-2 SSP/SP, diretor; Sr. Luiz Sergio de Almeida Dias, RG 424950 MAERRJ, secretário-geral; e Dr. Luiz Fernando Basto Aragão, OAB/RJ n.º44.466; pelo SNA – Sindicato Nacional dos Aeroviários, Sra. Selma Balbino, RG 04.076.648-7 SSP/RJ, presidente; Sra. Ligiane de Oliveira Martins, RG 1272923241 FPRJ, diretora; Sr. Luiz Carlos de Oliveira, RG 367.412.767 SSP/SP, diretor; Sr. Aurides Monteiro do Nascimento, RG 098.240.377 DICRJ, diretor; Sr. Bruno Leonardo Moreira de Luna, RG 100895812 DICRJ, diretor; e Dr. Álvaro Sérgio Gouvêa Quintão, OAB/RJ 88.058; pela GOL Linhas Aéreas Inteligentes S/A, Sr. Jean Carlo Alves Nogueira, RG 33.519.318 SSP/SP, preposto; Dra. Ana Cristina Vasconcellos Santos, OAB/RJ 92.756, advogada; Dra. Juliana Martins Fanela, OAB/SP 190.036, advogada; Dr. Marcus de Oliveira Kaufmann, OSB/DF 14750, advogado; Dr. Daniel Augusto Teixeira de Miranda, OAB/DF 26905, advogado; Dr. Caio Jubert Caiuby Guimarães, OAB/SP 273233, advogado; e Dra. Carla Andréa Furtado Coelho, OAB/RJ 091689, advogada.

Dra. Juliana Martins Fanela retifica o endereço e o nome da empresa que efetivamente contrata os empregados: VRG Linhas Aéreas S/A, com Departamento Jurídico situado na Pça. Comandante Linneu Gomes, s/n – portaria 3 – prédio 24, CEP 04626-020 –Jardim Aeroporto – São Paulo – SP, telelefones 5098-2990 e 5098-2991, o qual recebe as notificações.

Está presente o representante do Sindicato dos Aeroviários de Guarulhos, Sr. Orisson de Souza Melo, presidente, RG 17.035.207-9 SSP/SP.

Presente, também, o diretor do Sindicato dos Aeroviários de Porto Alegre, Sr. Oswaldo de Avila Rodrigues, RG 1006157356SSP/RS.

A Gol requer que a imprensa não filme os trabalhos por ser tratar de mediação. A Procuradoria não acolheu o requerimento, uma vez que não vê prejuízo na presença da imprensa, uma vez que todos os fatos já são do conhecimento público.

Proposto pela Gol que as negociações se passassem diretamente entre a empresa e os sindicatos, estes últimos (aeroviários e aeronautas) optaram pela permanência da negociação no Ministério Público do Trabalho, como facilitador desse diálogo.

A presidente do Sindicato Nacional dos Aeroviários relata ter encontrado dificuldades para realizar no dia 13/08/2010 as assembléias com os trabalhadores nos aeroportos do Rio de Janeiro, Salvador, Natal e Brasília, tendo em vista a ação dos gerentes gerais da Gol nesses aeroportos, que buscaram impedir a adesão à assembléia desde a distribuição dos boletins aos empregados. No aeroporto Tom Jobim foram ameaçados de sofrer sanções caso assinassem a lista de presença na assembléia.

O sindicato patronal e a empresa, no último dia 12, enviaram e-mail ao Sindicato Nacional dos Aeroviários cobrando a indicação de quem eram os atuais dirigentes da entidade sindical, quando há mais de dois meses tais dados já eram de seu conhecimento.

A empresa esclarece que o Sindicato Nacional dos Aeroviários, segundo lhe consta, não tem representação no Rio de Janeiro, cidade em que os aeroviários são representados pelo Sindicato Municipal dos Aeroviários do Rio de Janeiro.

A empresa requer que o SAESP – Sindicato dos Aeroviários do Estado de São Paulo - seja chamado.

O presidente do Sindicato dos Aeroviários de Guarulhos afirmou que foi levado ao conhecimento do presidente do SAESP que haveria a presente audiência e que seria importante que eles comparecessem. Eles não fizeram assembléia, não têm pauta de reivindicações e não compareceram. Independentemente disso, o Ministério Público do Trabalho notificará o SAESP de todo o processado para que ele, querendo, se manifeste.

O advogado do Sindicato Nacional dos Aeroviários informou que: “no dia 11 de agosto, enquanto o Sindicato Nacional dos Aeroviários se reunia com o gerente de recursos humanos da empresa no Rio de Janeiro, o presidente da empresa, Sr. Constantino Júnior, levou o presidente do SIMARJ para uma reunião com seus empregados no aeroporto do Galeão, sendo que o SIMARJ naquela oportunidade, na presença do presidente da empresa, desaconselhou todos os trabalhadores a participarem da assembléia do dia 13”.

O preposto da empresa, Sr. Jean Carlo Alves Nogueira, presta os seguintes esclarecimentos: CAT-1 é o aeronauta que é acionado para assumir um determinado vôo em outra localidade diferente da sua base, onde ele não vai tripulando naquele vôo, mas vai como passageiro; não sabe responder se é possível um aeronauta cobrir o mesmo trajeto como CAT-1 ou PX seguidamente; que ele não tem conhecimento de um e-mail passado pela chefia dos aeronautas – comissários – há três anos atrás, que foi objeto inclusive de reportagem em revista de grande circulação, em que referida chefia dizia que se A é igual a êxito, então A = X+ Y + Z, onde X é trabalho, Y é jogo e Z é boca fechada; que ele não sabe se é verdade que os aeronautas não estão mais conseguindo acessar as escalas anteriores a julho de 2010; que entre o fim de uma programação (ou jornada) e o início da outra deve haver um período de 12 horas de descanso. Sr. Jean afirma que isso é rigorosamente cumprido.

O preposto diz que a jornada de trabalho tem duração de 9h30min; que quando há uma mudança na escala é possível o aeronauta não aceitar, de acordo com o atual manual do “crew link”; que a mesma tripulação encarregada dos passageiros é responsável pelo “BOB”; que a limpeza das aeronaves é feita por empresas terceirizadas. Que considera que a Gol tem número de empregados (aeroviários e aeronautas) suficiente para atender à atual demanda de trabalho.

Dra. Carla Andréa Furtado Coelho, advogada da empresa, esclarece que a totalização das horas voadas pode não aparecer no campo próprio nas escalas executadas e quiçá nas programadas atualmente, como vários aeronautas manifestaram no momento. Que ela entende que isso não afeta o conteúdo da informação, mas que ela vai levar à empresa a insatisfação dos trabalhadores relativamente à falta desse dado totalizador nas escalas.

Dra. Carla Andréa Furtado Coelho esclarece que a empresa é concessionária de serviço público e tem como premissa a segurança e que todas as condições de segurança são consideradas para emissão de “CHETA”.

Tendo em vista tudo o quanto foi apresentado, a documentação será anexada aos autos e as partes terão prazo comum, do dia 23 ao dia 31 de agosto, para examinarem todos os documentos juntados que forem de seu interesse e também apresentarem, se for o caso, contraproposta à proposta preliminar ora apresentada.

Proposta preliminar do Ministério Público: 1) Elaboração das escalas de vôo com indicação clara totalizada das horas de vôo, das horas noturnas, das horas especiais e das diárias; 2) Observância obrigatória de 12 horas de intervalo entre as programações, sem modificações posteriores, incluindo a tripulação na reserva ou sobreaviso; 3) Observância das folgas, inclusive das folgas sociais; 4) Observância da jornada máxima de trabalho nos termos da convenção coletiva em vigor; 5) Não escalação do mesmo tripulante ou tripulação para madrugadas seguidas, mesmo se ele estiver fora da base; 6) Modificação do sistema “crew link”, permitindo que o trabalhador acesse a escala, aceitando ou não as modificações posteriores sem vedar o acesso caso ele não aceite a mudança proposta; 7). Limpeza das aeronaves totalmente feita pelos terceirizados; 8). Vendas a bordo com acréscimo de pelo menos 1 ou 2 comissários para evitar prejuízo à segurança do vôo.

Proposta especial do Ministério Público: os empregados arcam com atotalidade do convênio médico que, para alguns comandantes, tendo em vista a faixa etária, é muito oneroso, como também para outros aeroviários e aeronautas com mais idade. Estudar a possibilidade de um convênio médico mais abrangente para as categorias de aeronautas e aeroviários.

Em suas considerações finais, a presidente do Sindicato Nacional dosAeroviários, traz início de proposta para contratação de mecânicos para que não haja dobra, bem como também não haver mudanças repentinas nas escalas dos despachantes técnicos e dos agentes de “chek-in”. Essas dobras são diluídas em horas extras no dia onde não há dobra.

O Sindicato dos Aeronautas consignou que nunca concordou com a implantação do BOB e a advogada da empresa confirmou e disse que as opiniões expressadas foram levadas em consideração na implantação do programa.

O Secretário-geral do Sindicato Nacional dos Aeronautas refere que segundo a convenção coletiva os empregados devem receber pelas horas programadas, mesmo que vôos sejam cancelados, e estão recebendo apenas por vôos executados. Que é previsto que seja dado publicidade à totalidade das escalas do período e que os aeronautas têm acesso apenas às próprias escalas. Ele ratifica todos os pontos aprovados na assembléia da categoria ocorrida no dia 13/08/2010, que já está juntada ao procedimento.

O presidente do Sindicato dos Aeroviários de Guarulhos ratifica todas as considerações feitas pela presidente do Sindicato Nacional dos Aeroviários e menciona que o plano de saúde tem o preço de mercado e que não há vantagem nenhuma para a categoria.

Conferido pela Procuradora, foi certificado que os sindicatos trouxeram as listas de presença dos trabalhadores que compareceram à assembléia, constatando que está cumprido o quorum necessário. Foram retiradas dos autos para evitar eventuais malentendidos.

A empresa junta com a petição documentos sigilosos, que deverão ser autuados em apartados e consultados apenas pela Procuradora.

A Procuradora Oficiante determina o desmembramento dos documentos e questões relatadas sobre as terceirizações para que constituam outro procedimento, no qual deverão ser chamados as empresas terceirizadoras, o Sindicato dos Aeroviários e a empresa Gol.

E assim, fica finalizada a presente audiência, que aguarda deliberação da Procuradora para as próximas providências.

Cientes as partes. Nada mais.


LAURA MARTINS MAIA DE ANDRADE

Procuradora Regional do Trabalho


Sr. Gelson Dagmar Fochesato                      

Sindicato Nacional dos Aeronautas           


Sra. Selma Balbino

Sindicato Nacional dos Aeroviários


Sr. Carlos Gilberto Salvador Camacho          

Sindicato Nacional dos Aeronautas           


Sr. Aurides Monteiro do Nascimento

Sindicato Nacional dos Aeroviários


Sr. Luiz Sergio de Almeida Dias                 

Sindicato Nacional dos Aeronautas         


Sra. Ligiane de Oliveira Martins

Sindicato Nacional dos Aeroviários


Dr. Luiz Fernando Basto Aragão               

Sindicato Nacional dos Aeronautas         


Sr. Luiz Carlos de Oliveira

Sindicato Nacional dos Aeroviários


Sr. Jean Carlo Alves Nogueira                  

VRG Linhas Aéreas S/A                           


Sr. Bruno Leonardo Moreira de Luna

Sindicato Nacional dos Aeroviários


Dra. Juliana Martins Fanela                       

VRG Linhas Aéreas S/A                           


 Dr. Álvaro Sérgio Gouvêa Quintão

Sindicato Nacional dos Aeroviários


Dra. Ana Cristina Vasconcellos Santos       

VRG Linhas Aéreas S/A               
                

Dr. Marcus de Oliveira Kaufmann

 VRG Linhas Aéreas S/A


Dr. Daniel Augusto Teixeira de Miranda                

VRG Linhas Aéreas S/A                                            


Dr. Caio Jubert Caiuby Guimarães

VRG Linhas Aéreas S/A


Dra. Carla Andréa Furtado Coelho                               

VRG Linhas Aéreas S/A                                           


Sr. Orisson de Souza Melo

Sindicato dos Aeroviários de Guarulhos


Sr. Oswaldo de Avila Rodrigues

Sindicato dos Aeroviários de Porto Alegre



SINDICATO NACIONAL DOS AERONAUTAS

Marcelo Nova ao Vivo em BH - Tributo a Raul Seixas

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Marcelo Nova ao Vivo em BH 2010 - Tributo a Raul Seixas

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WEBJET: PREÇOS SUPER BAIXOS PARA VOAR AS TERÇAS, QUARTAS E QUINTAS

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Azul faz parceria com cartões de crédito Itaucard e Unicard e os pontos podem ser usados para viajar com a companhia aérea





A Azul Linhas Aéreas Brasileiras firmou uma parceria com os cartões de crédito Itaucard e o Unicard. Com isso, os associados ao programa Sempre Presente, da Itaucard, e ao programa Passaporte, da Unicard, podem resgatar seus pontos e trocá-los por créditos no programa Tudo Azul, o programa de vantagens da Azul Linhas Aéreas Brasileiras. Para isso, é preciso se cadastrar no programa Tudo Azul, que já conta com mais de 1 milhão de participantes em todo Brasil. Neste programa, 5% da tarifa de cada viagem são acumulados como créditos e podem ser usados na compra de passagens aéreas. 

Cada 2.500 pontos nos programas Sempre Presente, da Itaucard, e Passaporte, da Unicard, valem R$ 50 em créditos no Tudo Azul, para usar na compra de passagens aéreas. A intenção das instituições é ampliar o leque de opções e propiciar flexibilidade para que o titular do cartão possa resgatar pontos da forma que lhe for mais conveniente.

A Azul começou a voar no dia 15 de dezembro de 2008, inicialmente ligando Campinas a Porto Alegre e Campinas a Salvador, em frequências diárias, sem escalas. Hoje a nova companhia aérea conecta 24 destinos: Campinas, Porto Alegre, Curitiba, Maringá, Navegantes, Florianópolis, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Campo Grande, Vitória, Salvador, Recife, Maceió, Fortaleza, Natal, Manaus, Goiânia, Porto Seguro, São Paulo, Cuiabá, Brasília e, em setembro, São Luís e Teresina, e em outubro, Aracaju. Com as linhas de ônibus, são 29 as cidades conectadas pela Azul. 

A companhia é a única com uma frota de jatos 100% brasileira, os modernos E-Jets fabricados pela Embraer. Atualmente a Azul conta com uma frota composta por 10 aeronaves Embraer 190 e 9 Embraer 195. Em 2011, com a chegada da nova frota de ATR 72-600, a Azul pretende ampliar ainda mais sua malha doméstica regional. Foram encomendadas 40 aeronaves ATR 72-600.

Como funciona o Tudo Azul: a cada viagem realizada, o cliente cadastrado no programa recebe o equivalente a 5% do valor da tarifa paga como crédito em sua conta. A partir de R$ 50,00 acumulados, pode usar os créditos em múltiplos de R$ 50, tanto para comprar integralmente um bilhete quanto para obter desconto na compra de outra passagem, seja para o próprio cliente, para um amigo ou parente, para quem quiser. Sem restrições de data, destino ou voo. E tem outra vantagem exclusiva: com o Tudo Azul, o cliente ganha até mesmo quando está usando seus créditos. Por exemplo: se usou R$ 100,00 da sua conta para pagar uma passagem de R$ 300,00, vai ganhar 5% sobre os R$ 300,00, e não sobre os R$ 200,00 que efetivamente pagou. Mais informações www.voeazul.com.br

AVENTURA DOS ARES - EXPOSIÇÃO DE AERONAVES NO SHOPPING ATLÂNTICO

IMAGE SHOW: AIRBUS A-380 BY LUFTHANSA


IMAGE SHOW: AIRBUS A-380 BY LUFTHANSA - HANGAR DOS A-380
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IMAGE SHOW: AIRBUS A-380 BY LUFTHANSA - CABINE DE VOO
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Falta de energia no Aeroporto de Porto Alegre atrasa partidas nesta sexta


Da Redação, com Band News FM

cidades@eband.com.br

O segundo andar do Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, ficou sem energia elétrica das 4h20 às 7h10 desta sexta-feira e operações de check-in precisaram ser suspensas.

Por volta das 8h, uma nova queda deixou o terminal novamente às escuras por alguns minutos. De acordo com o superintendente da Infraero, Jorge Herdina, o problema foi causado por um disjuntor.

Segundo a estatal, 17 voos foram atrasados e um cancelado até as 8h10. Filas se formaram no terminal e a situação deve se normalizar nas próximas horas.

Redator: Roberto Saraiva





quinta-feira, 19 de agosto de 2010

A 1ª missão operacional com emprego de VANT pela SSP/PA

A 1ª missão operacional com emprego de VANT pela SSP/PA

Publicado por Eduardo Beni em agosto 19, 2010 NotíciasPAPolícia Militar
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Acompanhe com Piloto Policial a 1ª missão operacional de emprego de VANT (veículo aéreo não tripulado) de asas rotativas, realizada pela Secretaria de Segurança Pública do Estado do Pará.
260 km separam o balneário de Salinópolis da capital do estado do Pará. Enquanto os primeiros resultados práticos da Operação Veraneio estavam sendo debatidos dentro da viatura que nos levava de volta a Belém, ouvi esta frase “O Pará é um estado de dimensões continentais, Caiafa. Quando nos deslocamos para efetuar missões no interior, facilmente rodamos 400 km ou mais até o local de uma operação, de uma ocorrência. Nosso tempo de resposta por vezes fica muito prejudicado, mas vamos começar a virar este jogo, e a operação que realizamos neste fim de semana é a prova disso”. Quem faz a aposta da frase é o Major Edivan Araújo de Moraes, Gerente de Inteligência do CEI (Centro Estratégico Integrado), órgão reservado da Secretaria de Segurança Pública do Estado do Pára. Para este oficial de inteligência e sua equipe, quatro letras resumem o trunfo para esta virada: VANT, de Veículo Aéreo Não Tripulado (asas rotativas), do tipo SWT 700 Police.
O oficial explica a forma de atuação do órgão “Para entendermos o que é o CEI, vamos dizer que ele atua como um elo de gerenciamento das atividades de inteligência da Polícia Militar, da Polícia Civil, do Corpo de Bombeiros Militar e outros órgãos que tem ligação com a atividade de segurança pública, como o sistema penitenciário, departamentos de trânsito, etc. O CEI subsidia o trabalho destes órgãos, e faz o trâmite de inteligência para o pessoal ostensivo, que pode ou não executar uma ação, etc. O CEI é formado por oficiais egressos destas corporações, servidores do sistema de segurança pública, como agentes e delegados, e também de pessoal técnico das áreas de Telecomunicações e T.I (conjunto de recursos não humanos dedicados ao armazenamento, processamento e comunicação da informação), todos com vivência na área de inteligência”.
Operando o Big Brother
As duas unidades adquiridas e em fase de recebimento pelo órgão demandaram o treinamento de pilotos qualificados para voar VANT, instrução fornecida pelo representante do fabricante no Brasil, a Swissteps “Nosso instrutor de VANT é piloto qualificado em asa fixa e rotativa; o curso visa fornecer ao operador/piloto de VANT noções básicas de aviação geral como fraseologia de rádio, navegação aérea, aerodinâmica, meteorologia e normas operacionais e de segurança de voo” afirma Hudson Lima, Diretor Comercial da Swissteps para o Brasil, e continua “O SWT 700 é extremamente automatizado, a carga de trabalho do operador é bastante reduzida, o que permite extrair o máximo de rendimento na operação dos sensores do VANT por parte da equipe no solo. Seu voo é orientado por parâmetros de sinais GPS programados através de waypoints inseridos na tela de um notebook com caneta de toque e moving map, de simbologia extremamente simples. Resumindo, é um helicóptero sem piloto extremamente seguro de operar, e fácil de ser empregado. A alta tecnologia permite um sem número de pacotes de sensores, até o máximo de 25 kg de carga paga. Trata-se do melhor de sua classe, pronto para emprego, no mercado de segurança pública em todo o mundo”
Operação Veraneio
Visando o treinamento das equipes de voo e a normatização de procedimentos operacionais e checagem da integração câmera de vídeo HD X transmissão/recepção de imagens e retransmissão em rede on line, o CEI deslocou para Salinópolis, balneário situado a cerca de 260 km de Belém, duas equipes de pilotos/mecânicos e os dois VANT, além dos policiais usualmente envolvidos neste tipo de situação, oriundos do Corpo de Bombeiros, Polícia Rodoviária Estadual, Polícia Militar e Secretaria de Segurança Pública. Salinópolis recebe intenso tráfego de ônibus de turistas nos fins de semana (média de 500 por domingo de verão), além de centenas de veículos particulares, especialmente pick-ups, o costume local é trafegar pela areia da praia, transformada em uma avenida informal de duas mãos, com direito a parada de ônibus.
Para monitorar do ar a chegada e saída de tantos turistas e freqüentadores, foi empregado o SWT 700 Police, tudo cercado de cuidados extremos com a segurança, como explica o Major PM Edivan “Decidimos restringir a altitude de operação do VANT para um teto máximo de cinqüenta metros de altitude, dentro de um Box de no máximo dois km de raio, observando a proibição de sobrevôo da linha da praia e de construções, e mantendo contato visual todo o tempo, como medida adicional de segurança. Mesmo estando restritos ao espaço aéreo em volta do grande trevo rodoviário que dá acesso ao balneário, os voos comprovaram as capacidades de automação e facilidade de emprego, qualidade da imagem da câmera de vídeo gira estabilizada (a cores), e a perfeita integração da transmissão-recepção de sinais de comando e de vídeo do VANT SWT 700. Pudemos treinar nosso pessoal de voo e de solo, e assim começar a estabelecer doutrinas de emprego. O aparelho possui como diferencial de operação a sua capacidade de voo pairado, fixo sobre determinado objetivo, fornecendo inteligência em tempo real transmitida para o solo, e caso necessário, retransmitida para centrais de controle que podem estar a quilômetros de distância do fato. Inclusive, as imagens geradas em Salinópolis pelo VANT foram retransmitidas on-line via internet por satélite para Belém, e visualizadas na sede do CEI. Outro ponto importante é a capacidade de discrição do SWT 700, dependendo da altitude em que o voo pairado for realizado, o VANT não é percebido nem ouvido pelo alvo no chão, uma grande vantagem em operações policiais de inteligência e fator extra de segurança de voo”.
SUPORTE OPERACIONAL DO VANT HELI
Para operar os VANT Heli, o sistema faz uso de um veículo furgão chassi longo transformado em central de comando e controle e equipado com tecnologia no estado da arte em sistemas de monitoramento e vigilância, como a integração de computadores de alto desempenho, telas LCD a cores, barras USB multifuncionais, leitores de mídias digitais como cartões de memória, teclados dotados de track ball e mini manche, estes usados para a operação de câmera Speed Dome destacável, normalmente colocada no teto do veículo e usada para acompanhar o VANT em voo ou reconhecer o perímetro, além de conexões para sistemas diversos de comunicações e transferência de dados. O furgão possui sistemas independentes de ar condicionado, gerenciamento de energia elétrica e de suporte de vida.
Para os operadores, o veículo reserva uma mini-geladeira, microondas, banheiro químico, bancada conversível em estrado-leito, assentos ergonômicos e controle remoto do ar condicionado. Na parte de apoio e mecânica, o furgão embarca o VANT em case especial anti-choque, usado durante o deslocamento; em campo a viatura provisiona ferramental de manutenção, peças de reposição e sistema de geração autônoma de energia para recarga de baterias utilizadas nas aeronaves VANT, através de gerador portátil silencioso. Externamente, o veículo é exatamente igual aos seus pares de uso comercial, portanto, seu uso pode ser bem discreto, se necessário.
UM HELI VANT VERSÀTIL
O SWT 700 apresenta muitas facilidades. As baterias para o sistema de transmissão e recepção de sinais da câmera e sensores associados, sistema de navegação GPS e do sistema Fail Safe Return (que garante a volta do VANT ao ponto de decolagem, em caso de perda de sinal, com pouso automático) são do tipo LiPo usadas massivamente no aeromodelismo elétrico, sendo portanto de fácil aquisição, manutenção e reposição. Sua operação é extremamente automatizada, um cuidado a mais do fabricante com aspectos da segurança de vôo, daí o amplo uso de sensores especiais de telemetria instalados na máquina. O operador sabe todo o tempo a temperatura do motor durante um vôo pairado, se os sistemas elétricos diversos estão operativos e com as baterias carregadas e funcionais, os dados mostrados na tela do notebook acoplado a maleta de vôo, tudo numa simbologia extremamente simples e intuitiva, com menus em cascata ativados pelo toque da caneta na tela.
No caso do Estado do Pará, o cuidado na introdução em serviço do SWT 700 resultou no emprego de pessoal oriundo da aviação de asas rotativas de segurança pública do estado, visando determinar critérios rigorosos de segurança nos modos de uso e emprego desta nova ferramenta. As tarefas são divididas em duas partes, fase um, todos os checks e atividades previstas no pré-voo, e fase dois, execução da manutenção preventiva dos VANT no pós-vôo. A aviação de segurança pública do estado do Pará já opera há seis anos com asas rotativas, usando uma aeronave Esquilo HB 350 B2, e com asas fixas, utilizando um motoplanador Ximango (GRAER PMPA), portanto já existe uma cultura operacional que certamente permite voar o SWT 700 com segurança.
A chegada de uma novidade como o VANT Heli demanda um tempo para sua assimilação, e sobre isso a equipe de campo do CEI nos conta suas impressões “O VANT tem um potencial enorme, e sua chegada aqui foi um marco, termos a nossa disposição um equipamento de ponta, realmente capaz de ir, ver e vencer, isso motiva o militar para melhor cumprir sua missão. O CEI está na condução do processo, determinando as formas mais corretas de emprego do VANT, sempre em estreito contato com a ANAC, Comando da Força Aérea e demais órgãos responsáveis pelo estabelecimento das chamadas normas padrão de operação, ainda incipientes. Estamos conversando com todos, e dispostos a adquirir o máximo de conhecimentos necessários a uma correta operação do SWT 700 Police. O VANT Heli veio para ficar, é uma necessidade, e nos sentimos realmente orgulhosos do pioneirismo que obtivemos aqui em nosso estado e no Brasil”.
Outro aspecto importante, e reforçado pelo Major Edivan, foi a questão da sinergia de recursos “o VANT tem o custo de hora de voo muito inferior ao de um helicóptero convencional (cerca de R$60,00 para o VANT) e pode assim assumir uma série de missões, economizando recursos e hora de voo para as missões onde o helicóptero real seja imprescindível, como desastres naturais, busca e resgate e operações policiais de cunho mais operacional, que exijam o uso do helicóptero policial como plataforma de tiro e perseguição, por exemplo. São aspectos que não podem ser negligenciados pelos profissionais de segurança pública. O VANT Heli veio para somar esforços, agilizando ações e permitindo um combate da criminalidade mais eficaz. O foco central de uso é termos a exata noção da amplitude de um problema, no momento em que ele estiver ocorrendo, e assim decidirmos qual a ação necessária imediatamente, mesmo que os fatos estejam distantes 500 km de Belém, pois está demonstrado na prática que o SWT 700 e as soluções de T.I e Telecomunicações utilizadas pelo CEI se integraram perfeitamente, permitindo aos gestores da segurança pública do estado do Pará, saber o que, onde e agora, já, on line! Isso é uma vantagem estratégica fundamental”.
Próximos Passos
O VANT não deve ficar restrito somente as operações em áreas urbanas e rurais, e segundo o Major Edivam “Os VANT Heli deverão futuramente se tornar peça importante da vigilância das fronteiras do estado (o Pará faz divisa com Guiana Francesa e Suriname), pois é parte da política da SENASP e do Governo Federal – em conjunto com o Governo do Estado – apoiar a instalação dos chamados PEFRON (Pelotões Policiais de Fronteira), unidades estrategicamente dispostas em locais onde ocorra uma carência da presença do estado e seus órgãos de segurança pública como Polícia Cívil e seus profissionais (Médico Legista, Perito Criminal, Datiloscopista, etc), além de efetivos da polícia militar. As possibilidades são inúmeras, e posso afirmar que nunca se investiu tanto na área de inteligência em segurança pública como agora, no nosso estado. Estamos atentos as novidades que a tecnologia pode oferecer, e o VANT SWT 700 Police se mostrou um grande aliado para cumprirmos com sucesso a nossa missão, que é de proteger as vidas e os interesses dos cidadãos do Estado do Pará”.
Confira as fotos do equipamento

Texto e Fotos: Roberto Caiafa (roberto.caiafa@gmail.com)