quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Anuário Brasileiro de Aviação Geral aponta crescimento da frota de 6,7%; destaque para jatos que cresceram 15% e helicópteros, 14%


Anuário Brasileiro de Aviação Geral aponta crescimento da frota de 6,7%; destaque para jatos que cresceram 15% e helicópteros, 14%
A frota brasileira de aeronaves usadas pela aviação geral cresceu 6,7% em 2012, um aumento 0,3% maior que o registrado no ano anterior. Os dados estão na terceira edição do Anuário Brasileiro de Aviação Geral 2013, organizado pela ABAG (Associação Brasileira de Aviação Geral) e lançada ontem (12/08), abrindo a semana de eventos da Labace 2013 (Latin American Business Aviation Conference & Exhibition), a segunda maior feira do mundo de aviação executiva.
O crescimento da frota traz ainda alguns destaques quando as aeronaves são separadas por tipo. O aumento da frota de jatos foi de 16% passando de 623 unidades para 724. O de helicópteros, 14%, pulando de 1654 para 1893. Os aviões turboélices cresceram 11%, as aeronaves convencionais, 4% e os anfíbios, capazes de pousar em terra e água, 16%, passando de 30 para 35 unidades registradas em 2012.
O Brasil registra taxas de crescimento muito maiores que as do resto do mundo e, se falarmos em valores, a frota de 13.895 aeronaves foi avaliada em US$ 13,3 trilhões, uma valorização de 16% em relação ao ano anterior. “A aviação geral gera 23 mil empregos diretos e registrou o crescimento maior que o PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro, mas ainda temos muitos desafios”, disse Eduardo Marson, presidente da ABAG.
Uma série de reivindicações do segmento foram levadas, pela entidade, ao Ministro da Aviação Civil Moreira Franco há algumas semanas. “Mostramos a ele como as concessões de áreas aeroportuárias podem afetar o setor, pedimos a manutenção do espaço para a aviação geral nos principais aeroportos, a construção de terminais dedicados nestes aeroportos, e ainda,  conjunto com a SAC (Secretaria de Aviação Civil) queremos desenvolver um projeto para atender, com a aviação geral, as cidades não servidas regularmente pelas companhias aéreas comerciais”, disse Marson.
A terceira edição do Anuário Brasileiro de Aviação Geral, pela primeira vez bilíngue (inglês e português), se consolida como um instrumento de inteligência de mercado e traz também a segmentação da frota nacional por idade, tipo, uso e quantidade por Estado. A pesquisa apresenta também a movimentação nos 32 maiores aeroportos e faz uma análise mais aprofundada dos 20 maiores. “No primeiro anuário, até nós ficamos surpresos em saber que Congonhas, por exemplo, se conecta a mais de 900 destinos com a aviação geral”, disse Ricardo Nogueira, diretor executivo da ABAG. A aviação comercial atualmente atende pouco mais de 130 cidades dos cerca de 5.500 municípios brasileiros. Já a aviação geral se beneficia de mais de 3 mil aeródromos em todo o país. Em 2012, o Aeroporto de Congonhas se conectou a 940 aeródromos, um crescimento de 14,77% em relação ao ano anterior. Mas o campeão de conexões foi o Campo de Marte, ligado a nada menos que 1244 aeródromos em todo Brasil e 139 mil pousos e decolagens ao longo dos 12 meses de 2012.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Participe, deixe seu contato!