terça-feira, 13 de maio de 2014

RustCon apresenta o SIMOC Semana Nacional das Comunicações



Semana Nacional das Comunicações do Centro de Comunicações e Guerra Eletrônica do Exército (CCOMGEX)


RustCon apresenta o Simulador de Operações de Guerra Cibernética (SIMOC)

Simulador, desenvolvido com tecnologia 100% nacional, vem sendo usado no treinamento de tropas brasileiras contra possíveis ataques cibernéticos
A RustCon, empresa brasileira de consultoria em engenharia voltada para o desenvolvimento de sistemas de TI e gestão de projetos de alta complexidade, participou da Semana Nacional das Comunicações, promovida pelo Centro de Comunicações e Guerra Eletrônica do Exército (CCOMGEX). Durante o evento, realizado de 5 a 7 de maio, a empresa apresentou, em seu estande, o Simulador de Operações de Guerra Cibernética (SIMOC) e o Simulador Construtivo Combater. Certificada recentemente pelo Ministério da Defesa como Empresa Estratégica de Defesa (EED), a RustCon é destaque por desenvolver soluções com tecnologia 100% nacional e voltadas para treinar e simular situações virtuais para as tropas.
Operando com uma solução pioneira de uso dual, o SIMOC integra ativos de redes virtuais e componentes reais. Voltado para simular situações contra possíveis ataques cibernéticos, o sistema permite o acompanhamento e a avaliação de todas as atividades executadas pelo aluno em tempo real, otimizando o resultado dos treinamentos. O software disponibiliza suporte para especialização de recursos humanos em análises de vulnerabilidades de redes, permitindo a execução de ações em ambiente controlado, de proteção cibernética e defesa ativa, além do treinamento baseado em cenários reais de catástrofes e comprometimentos de infraestruturas críticas nacionais.
Já o Combater atua como um Sistema de Simulação Construtiva para treinar comandantes e Estados Maiores nos escalões Batalhão, Brigada, Divisão de Exército e Força Terrestre Componente para aplicações em cenários simulados de Defesa Externa e Segurança Integrada no Território Nacional Brasileiro. A RustCon, atuando como integradora, gerencia e adequa o simulador para as doutrinas militares do Exército Brasileiro.
Com o sistema, são simuladas situações de combate, apoio ao combate e de não guerra, nos níveis Subunidade (companhia, esquadrão e bateria) e Unidade (batalhão, regimento e grupo de artilharia), que permita a adaptação do sistema de acordo com a doutrina militar do Exército brasileiro. O software proporciona visualização de situações complexas envolvendo comportamento humano coletivo tais como guerrilha, operações humanitárias e controle de multidão.

Espaço no radar da Indra Segmento terrestre de operações espaciais


André M. Mileski
11/5/2014

Espaço no radar da Indra

A Indra, companhia espanhola com nome já consolidado no Brasil nos setores de tecnologia da informação eutilities, está em processo acelerado de expansão de negócios no País, em especial nos mercados de defesa, segurança e espaço.
De fato, a empresa já está presente em alguns programas das Forças Armadas brasileiras, como em comunicações por satélite, tráfego aéreo, segurança pública e sensores embarcados de guerra eletrônica, mas há também muitas iniciativas em curso ou por vir. Um dos mercados em que a Indra vê grandes oportunidades de parcerias é o espacial. Por razões até óbvias, dadas as dimensões continentais brasileiras, que necessariamente demandam capacidade advinda do espaço em seu amplo espectro - observação, meteorologia e comunicações.
A presença da Indra em projetos espaciais não se dá diretamente no segmento espacial, construindo satélites ou sensores, mas sim no segmento terrestre, componente chave para que a operação de meios em órbita, possibilitando o envio, recepção e processamento de dados. E sua história nesse segmento vem de décadas, com envolvimento em grandes projetos de observação terrestre, comunicações, meteorologia e navegação.
Um dos mercados em que a Indra vê grandes oportunidades de parcerias é o espacial. Por razões até óbvias, dadas as dimensões continentais brasileiras, que necessariamente demandam capacidade advinda do espaço em seu amplo espectro - observação, meteorologia e comunicações (imagem: Indra)
No Brasil, a empresa é, desde 2005, uma tradicional fornecedora de estações terrenas para o Sistema de Comunicações Militares por Satélite (SISCOMIS), do Ministério da Defesa, e vê "um conjunto de oportunidades" nesse campo envolvendo outros programas estratégicos, como o Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (SISFRON) e o Sistema de Gerenciamento da Amazônia Azul (SisGAAz).
Tais programas, por sua natureza, demandarão capacidades oferecidas por sistemas espaciais, sejam próprios ou por meio de serviços. “Os satélites são um elemento fundamental", afirmou à reportagem Horácio Sabino, diretor-geral de Infraestrutura, Defesa e Segurança da Indra no Brasil. "As dimensões do País exigem redes de satélites para integração e entrega de dados a um comando e controle central", completou.
No Brasil, a Indra é, desde 2005, uma tradicional fornecedora de estações terrenas para o Sistema de Comunicações Militares por Satélite (SISCOMIS), do Ministério da Defesa (Imagem: Indra)
Em ambos os programas, a previsão da Indra é fornecer seus equipamentos e soluções para as integradoras. No caso do SISFRON, o integrador é a Embraer Defesa & Segurança, e a expectativa dos espanhóis é a de angariar negócios na segunda fase do programa.
No caso do SisGAAz, o integrador ainda não foi definido - a expectativa é que a seleção ocorra até meados do ano que vem, no âmbito de uma concorrência em andamento e coordenada pela Marinha, e a Indra disputa associada a um grande grupo nacional.
Controle de satélites de comunicações
No mercado comercial, a Indra desenvolve uma estreita colaboração há quase vinte anos com a Hispasat, uma das principais provedoras mundiais de serviços de comunicações por satélite e com forte presença na América Latina, tendo desenvolvido e implementado os sistemas de controle da frota de satélites da companhia tanto das famílias Hispasat como Amazonas.
Em janeiro de 2013, a Indra firmou com a Hispasat um contrato para a gestão do Amazonas 4A, colocado em órbita no último mês de março, que previa a ampliação do segmento terrestre e o início da gestão e controle do satélite de comunicações. No âmbito do acordo, foram realizadas atualizações em estações de controle localizadas na Espanha e também no Brasil, na cidade do Rio de Janeiro (RJ), capazes de acompanhar, monitorar o estado e enviar comandos e instruções para o satélite.
Outro campo em que o grupo espanhol visualiza boas oportunidades é no uso de imagens geradas por satélites para aplicações tanto civis como militares. Aqui, a Indra conta mais de 30 anos de experiência em tecnologias de processamento, tratamento e armazenamento de dados espaciais, tendo participado de praticamente todos os principais programas europeus, como o Copernicus, anteriormente conhecido como GMES (Global Monitoring for Environment and Security). Em junho de 2012, a companhia firmou com a alemã RapidEye, que opera uma constelação de cinco satélites óticos, um acordo envolvendo a distribuição e uso de imagens na Espanha para o desenvolvimento de avançados produtos de sensoriamento remoto.
A empresa é capaz de desenvolver soluções customizadas para aplicações como controle e identificação de poluição marítima, agricultura e infraestrutura, como planejamento urbanístico e na construção de grandes obras, como portos, rodovias e ferrovias. "Trazemos ao Brasil estas capacidades, e já apresentamos algumas [a potenciais clientes]", revelou Sabino.
A Indra já está presente em alguns programas das Forças Armadas brasileiras, como em comunicações por satélite, tráfego aéreo, segurança pública e sensores embarcados de guerra eletrônica (Imagem: Indra)

Spotting em CNF - 2011