sexta-feira, 27 de novembro de 2009

AVIAÇÃO DE DEFESA SOCIAL DE MINAS GERAIS - FORMATURA PPH - PILOTO PRIVADO DE HELICÓPTERO





O Helicóptero e 

a Aviação Parapública


HANGAR DO CORPAER EM NOITE DE GALA - AERONAVES PERFILADAS PARA OS CONVIDADOS
A utilização de helicópteros como otimização à segurança pública foi uma evolução natural do seu emprego nas diversas áreas em que o homem ditava a necessidade da presença de um aparelho com tal versatilidade e praticidade.

HB 350 B2 VEMD PP- BBM - BATALHÃO DE OPERAÇÕES AÉREAS - CBMMG
Podendo ser utilizado, dentre outras formas, como plataforma de observação, transporte de pessoas, resgate de feridos e transporte de cargas, o helicóptero, paulatinamente foi ocupando o seu espaço na aviação mundial em qualquer área em que fosse necessária uma aeronave que pousasse e decolasse de locais restritos, pairasse no ar, deslocasse com relativa velocidade e proporcionasse uma plataforma de observação nunca antes imaginável.
O helicóptero foi considerado uma máquina estável e pilotável no ano de 1937 e decorridos apenas dois anos desta data, sua utilização no cenário mundial já começaria a se solidificar. De 1939 a 1945, com a eclosão da segunda grande guerra, as portas se abriram para o emprego de helicóptero com fins militares, tendo sido utilizado por americanos, soviéticos, japoneses e alemães com o mais variado campo de emprego, abrangendo desde reconhecimento e observação até o transporte de tropa, perpassando ainda o campo de operações de resgate.


VISTA DO HANGAR DO CORPAER DURANTE A FORMATURA PPH 2009, AEROPORTO DA PAMPULHA
Daí a ser empregado na segurança pública foi uma questão de tempo. O primeiro registro do emprego de helicópteros, como auxílio a forças policiais, consta de 30 de setembro de 1948, no Departamento de Polícia de Nova York, que colocou em operação um helicóptero Bell, modelo 47B. Desde 1929 este departamento já utilizava aviões para auxiliar em suas atividades. A partir de 1955, considerando a supremacia operativa das aeronaves de asas rotativas frente aos aviões, estes foram substituídos pelos helicópteros, que ofereciam uma série de características que vinham atender as necessidades do departamento (pairar no ar, realizar pousos e decolagens em áreas restritas, vôos de observação em baixa velocidade, fazer missões  de resgate e salvamento). 

BELL 47D - O PIONEIRO DO RÁDIO PATRULHAMENTO AÉREO - ENTRADA HANGAR CORPAER
O aparecimento do helicóptero no Brasil, foi motivado por atividades agrícolas de pulverização. Em 1948 uma empresa com sede em Orlândia - SP comprou um pequeno helicóptero Bell 47 D, que recebeu o prefixo PP-H1. O seu piloto, Renato Arena, treinado na fábrica, é considerado o primeiro piloto de helicóptero brasileiro. A licença número 001, entretanto, pertence a Carlos Alberto Alves, que foi treinado, no mesmo ano, por Renato Arena.
Na década de cinqüenta chegam os primeiros helicópteros Bell 47 para a Força Aérea Brasileira (FAB), destinados ao Grupo de Transporte Especial, sediado no Aeroporto Santos Dumont. Pouco depois, começam a chegar, dos Estados Unidos, os primeiros helicópteros da marca Bell e Sikorsky, que iriam equipar os Grupos de Aviação Embarcada e de Busca e Salvamento.


ASAS DE COMANDANTE DE OPERAÇÕES AÉREAS - PMMG, CBMMG, IEF
Mais tarde, com a sua implantação na aviação naval e, recentemente, na do Exército, o helicóptero conquista finalmente o seu merecido espaço nas nossas Forças Armadas. Na seqüência, o emprego de helicópteros nos órgãos de defesa social do Brasil obedeceu ao princípio da relativa popularização do aparelho e o reconhecimento inconteste de sua versatilidade e praticidade.

AUTORIDADES PRESENTES - FORMATURA PPH 2009, NO HANGAR DO CORPAER
Tão logo quanto financeiramente viável dentro dos orçamentos dos Estados da federação e estrategicamente necessário diante da escalada incessante dos índices criminais, os respectivos governos de cada ente federativo cuidaram de dotar, paulatinamente, suas forças policiais com as aeronaves que melhor atendessem as demandas surgidas.

Comandante-Geral da PMMG - Coronel RENATO Vieira de Souza
Destarte a aviação policial no Brasil passa por um estágio de criação de novas unidades aéreas. A aquisição de um aparato tecnológico de maior custo, o helicóptero, é a peça óbvia e fundamental para o início de suas atividades. A este fato está aliado novo dimensionamento gerencial da segurança pública no país, com o surgimento, quase que simultâneo, das Secretarias de Defesa Social dos Estados. Grande discussão é levantada pelas unidades aéreas policiais já existentes, sobre o viés da legislação aeronáutica. Esta legislação classifica a aviação policial como sendo um ramo da aviação civil, onde inexiste um tratamento especializado para as questões do vôo de defesa social.

CORONEL BOMBEIRO MILITAR NOVAES - CBMMG
Seqüencialmente, contextualizando a aviação para-pública no Brasil,o Estado do Rio de Janeiro foi a primeira Unidade da Federação a utilizar helicópteros na atividade policial. Em 1970, foi criado o AEROPOL, uma repartição ligada à Polícia Civil, responsável pelo gerenciamento e operação de aeronaves.
Em 1981, a Polícia Militar do Estado de Goiás, sucedendo o Estado do Rio de Janeiro, recebeu o seu primeiro helicóptero, incorporado ao seu patrimônio com a finalidade de ser utilizado pelo Corpo de Bombeiros, que atuava em conjunto com a força policial.
No Rio Grande do Sul, as operações com helicópteros se iniciaram em 1982, com a criação do AEROPOL (Polícia Aérea) subordinada à Secretaria de Segurança Pública. As tripulações eram compostas por pilotos civis e integrantes da Brigada Militar e da Polícia Civil daquele Estado. Em 1989 foi criado o Grupamento de Polícia Militar Aérea da Brigada Militar, desta vez com tripulação própria, após receberem o seu primeiro helicóptero. 
Em 1984, foi a vez das forças públicas de São Paulo receberem do governo estadual dois helicópteros HB 350 B: um para a Polícia Civil e outro para a Polícia Militar. Seguindo-se a São Paulo, o governo do Estado de Minas, em 1987, adquiriu dois helicópteros Bell 206, Jet Ranger III,  dotando suas forças policiais com um helicóptero cada.

OFICIAIS FORMANDOS DO CURSO PILOTO PRIVADO DE HELICÓPTEROS 2009, AVIAÇÃO DE DEFESA SOCIAL DE MINAS GERAIS, PMMG (CORPAER), CBMMG (BOA), IEF (PREVINCÊNDIO)
A aviação para-pública já encontra-se bem difundida no Brasil, considerando que em 2005 existiam no país 27 corporações e órgãos governamentais que operavam vetores aéreos para missões de segurança pública, busca e salvamento, resgate aeromédico, defesa civil e do meio ambiente, sendo órgãos estaduais e federais. Contudo,infelizmente, a aviação policial no Brasil ainda não possui uma frota ideal para garantir integralmente a segurança e o bem-estar da sociedade.

CEL. RENATO, COMANDANTE DA PMMG, ENTREGA PRÊMIO DESTAQUE DO CURSO AO 01 DA TURMA
Destarte, praticamente todas as unidades federativas brasileiras, bem como as polícias Federal e Rodoviária Federal, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (IBAMA) e outros órgãos que compõem o sistema de defesa social do Brasil, contam com helicópteros para auxiliar em suas atividades ordinárias. Através de estrutura própria ou terceirizada, a aviação de helicópteros encontra-se plenamente integrada a estes órgãos, adquirindo um papel fundamental nas atividades por eles desenvolvidas


OFICIAIS FORMANDOS PPH 2009

NUMA TURMA DE 29 FORMANDOS, DUAS MULHERES, DUAS TENENTES - SORRISO DA VITÓRIA


O PADRINHO ENTREGA O TÃO ALMEJADO SÍMBOLO
AS ASAS DE AVIADOR, PILOTO DE HELICÓPTERO!

A Frota de aeronaves da Polícia Militar, denominada Esquadrilha Pégasus, é composta por 5 helicópteros modelo AS 350 B2 - Esquilo, 01 helicóptero modelo Bell 206 B - Jet Ranger III e um avião turbo Hélice King Air C-90.
O primeiro modelo é considerado a aeronave ideal na sua categoria para as atividades desempenhadas pelo Batalhão de Radiopatrulhamento Aéreo por se adaptar muito bem nas configurações policial e de socorro público.

  Fabricado com o que há de melhor em tecnologia, é um modelo monoturbina (motor à reação) bastante potente, com ótima capacidade de carga, espaço interno invejável e considerável autonomia de vôo.
Versátil, econômico e de baixa manutenção, recebe a instalação de equipamentos, que além das atividades policiais é capaz de ser empregado com sucesso em operações de salvamento, transporte de carga externa, combate a incêndio florestal e patrulhamento noturno.



Transporta rapidamente até 6 pessoas (1 piloto + 5 passageiros) a uma velocidade contínua aproximada de 200 Km/h, sem a necessidade de reabastecimento por aproximadamente 660 Km, sendo capaz de pousar e decolar em áreas com dimensões mínimas.

TEN.CEL BM CLEBERSON E TEN.CEL BM AURÉLIO, RESPECTIVAMENTE ATUAL E PRIMEIRO COMANDANTE DO BATALHÃO DE OPERAÇÕES AÉREAS, BOA, HOMENAGEADOS
Já o modelo Bell 206 Jet Ranger III, apesar de ser operacionalmente mais limitado para a atividade policial e de defesa civil, eventualmente também é empregado na atividade fim.
Com capacidade para 5 pessoas e autonomia semelhante ao Esquilo B2, também é configurável com equipamentos específicos utilizados na atividade aérea policial. Contudo, sua atual utilização na Unidade encontra respaldo maior na instrução e formação de pilotos sendo prioritariamente utilizada para esta função. Esta aeronave, também equipada com motor à reação, proporciona uma transição mais gradativa dos pilotos para o Esquilo B2, que é a aeronave multimissão mais utilizada pelo batalhão. 
  Aeronaves






CRIANÇAS SE DIVERTEM CONHECENDO O INTERIOR DO PIONEIRO BELL 47D DA PMMG

BIG BAND DA PMMG ANIMOU, E MUITO, A FESTA DE FORMATURA DO PPH 2009

PROFESSORES E INSTRUTORES DO CURSO PPH 2009 HOMENAGEADOS




JORNALISTA ROBERTO CAIAFA - FORMATURA PPH 2009, HANGAR CORPAER - PMMG

OFICIAIS DO BATALHÃO DE OPERAÇÕES AÉRES - BOA - CONFRATERNIZAÇÃO FORMATURA PPH 2009




OFICIAIS COMANDANTES DOS BOMBEIROS MILITARES E FORMANDOS DO CURSO DE PPH 2009 PERTENCENTES AO EFETIVO DO CBMMG


OFICIAIS FORMANDOS DO CURSO PILOTO PRIVADO DE HELICÓPTEROS 2009, AVIAÇÃO DE DEFESA SOCIAL DE MINAS GERAIS, PMMG (CORPAER), CBMMG (BOA), IEF (PREVINCÊNDIO)

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