sexta-feira, 29 de dezembro de 2023

O Show de Maduro: Quando um OPV britânico ameaça a poderosa Venezuela e outras balelas

Na continuação de uma série de atos artificiais visando desestabilizar a paz regional na América do Sul e afrontar a soberania da Guiana, o "Líder Máximo" da Venezuela, aquele retratado em desenhos animados de péssima qualidade como "Super Bigote", senhor Nicolás Maduro, declarou durante transmissão de TV em rede nacional que a presença de um "navio de guerra" britânico na Guiana é uma "ameaça" a Venezuela, e portanto, ações "defensivas" estariam sendo iniciadas pelo regime de Caracas, incluindo a mobilização e posicionamento de seis mil tropas bolivarianas em algum ponto próximo das fronteiras entre os dois vizinhos.


1- Chamar de "navio de guerra" um OPV classe River é um upgrade elogioso equivocado, um navio patrulha atua pela presença dissuasória, e seu poder de fogo de 30mm/35mm serve justamente para ações policiais em alto-mar, preservando a Zona Econômica Exclusiva e o limite de mar territorial, dentre outras tarefas.

O que incomoda Maduro e seus generais é a bandeira do Reino Unido hasteada no navio. 

El Super Bigote faz de tudo para parecer idiota aos olhos do mundo, mas até ele sabe o que significa arranhar que seja a pintura daquele navio, qualquer dúvida pesquise no Google 1982 South Atlantic (2 de abr. de 1982 – 14 de jun. de 1982).




2- Classificar como "ações defensivas" a concentração de tropas próximo de áreas territoriais em litígio é uma "piada pronta". 

No entanto, e apesar disso, a Venezuela é soberana para deslocar suas forças dentro de seu território, esse é um direito inalienável dos bolivarianos, todos entendem isso.

Assim como o Brasil transferir para Roraima um Regimento de Cavalaria Mecanizado completo, mais mísseis anti-carro, blindados Guaicurus 4x4 e Guarani 6x6, todos fabricados no Brasil por brasileiros, é algo que  faremos sem dar satisfações a quem quer que seja, pois é nosso direito inalienável, também.

 






Não é uma opção para qualquer força militar estrangeira, invadir o território brasileiro, não importa o pretexto. 

No passado, o Barão do Rio Branco conseguiu evitar derramamento de sangue em todas as gestões das quais participou, garantindo a integridade territorial do Brasil e tornando o nosso mapa reconhecido e afiançado internacionalmente.

Lutaremos por isso, se necessário for.

A Guerra só nos causa dor.

A Paz, queremos com fervor.

Porém, não aceitaremos o ultraje de uma invasão do nosso chão, nossa terra, nosso lar.

Cala-te, Mr. Maduro

domingo, 24 de dezembro de 2023

#TBT2009 - CVMARJ = veículos militares históricos raros, entrevista em 2009, no Forte de Copacabana!

Itália revela o novo MBT Aríete C2 Upgraded, que será denominado Aríete C3!

A atualização do MBT Aríete, provisoriamente denominada C2 deverá ser oficialmente anunciada como Aríete C3.

As principais mudanças delineadas pelo RID do C2 para o C3 serão o movimento parcial de munição para a torre e a adição de um sistema APS hard-kill, além da adoção do setup de sensores e capacidades da torre HITFACT MK II, adotada para os caça tanques Centauro II, e produzida pela Leonardo.



O novo Aríete C3 possui imageadores termais de última geração, e a óptica é composta pelas estações ATILLA-D e Lothar-SD, que são de terceira geração tanto para artilheiro quanto para comandante.

Attila-D é um Sistema Optrônico Multiespectral projetado para observação panorâmica 360º diurna/noturna, detecção, identificação e designação de alvos terrestres e aéreos estacionários e móveis, pelo comandante do MBT. 

A estabilização primária de dois eixos permite operações a partir de plataformas móveis sem redução no desempenho.

LOTHAR (Land Optronic Thermal Aiming Resource) é uma mira modular e compacta projetada para fornecer capacidade de identificação, reconhecimento e mira precisa ao atirador do Aríete C3, de dia ou noite.

Caso haja necessidade de desengajar durante um combate, podem ser usadas cargas fumígenas x8, que ao serem disparadas cobrem o arco frontal do veículo.



 

O Aríete C3 também utiliza um receptor de alerta laser, que avisa quando o MBT está sendo "iluminado" por dispositivo inimigo, e a torre tem painéis projetados para explodir para fora, caso seu compartimento de munição seja atingido, dando a tripulação maior chance de sobrevivência. 

Assim como o Centauro 2, o Aríete C3 também vai receber dispositivos anti-IED que aumentam a proteção do veículo contra minas e IED's.

Basicamente, o Aríete C3 vai ficar no mesmo nível tecnológico dos atuais Leopard 2A7+ e Leopard 2A8, mas com peso relativamente menor e proteção otimizada (mais leve) para cobrir o arco frontal do carro, com reforço nas laterais e teto da torre.

Internamente, o arranjo de telas a cores digitalizadas touch screen, manetes com múltiplos comandos e capacidade hunter killer aprimorada auxiliam enormemente a tripulação, que também conta com comunicações NATO criptografada, sistema inercial de navegação de grande precisão e banco de dados cartográficos digitalizados das áreas onde vai operar, aumentando a consciência situacional.



Histórico do Contrato

O contrato no valor de 35 milhões de euros entre o DAT (Escritório de Artilharia do Exército Italiano) e o consórcio CIO (Consorzio Iveco OTO Melara) da Iveco e Leonardo, foi adjudicado em agosto de 2019.

Em 22 de janeiro de 2022, foi entregue o primeiro protótipo do tanque atualizado para teste.

A modernização diz respeito principalmente ao conjunto de potência, chassis e armas.



Em termos de sistema de controle de fogo, o tanque é unificado ao máximo com o Veículo de Combate Centauro 2 Rodas. Estão instaladas uma mira panorâmica do comandante Attila-D e uma mira do artilheiro Lotar-SD, ambas com termovisores de terceira geração, um novo computador balístico, um sistema de visualização completo com saída para monitores foi introduzido, foram substituídas comunicações, navegação equipamento, uma estação de rádio separada foi instalada para comunicação com a infantaria localizada fora do tanque. 

Os acionamentos eletro-hidráulicos da arma principal foram substituídos por elétricos com controle digital. 

O sistema de proteção NBC foi melhorado e novos lançadores de granadas de fumaça foram instalados. 

A torre recebeu proteção adicional de tipo modular. A metralhadora MG3 de 7,62 mm montada no teto da torre foi substituída pela M2NV de 12,7 mm.

O motor passou por modernização, aumentou o volume de trabalho de 25,8 para 30 litros com a substituição de cilindros, pistões e virabrequim, o que aumentou o curso dos cilindros. 

Devido a isso, a potência máxima foi aumentada de 1.270 para 1.500 cv, e o torque máximo - de 4.615 Nm a 1.600 rpm para 5.800 Nm. 

Durante a atualização, o motor é equipado com controle digital e sistema de injeção common rail da Bosch, além de turbo-alimentador duplo, aquecedores adicionais Webasto para temperaturas abaixo de -25°C, filtros de combustível aquecidos e sistema de trocador de calor pós-resfriador.

A nova transmissão hidráulica, fabricada pela IVECO LG-3000 sob licença da empresa alemã ZF, está sendo atualizada com a instalação de um kit especial fornecido pela ZF.


A suspensão e os roletes do tanque, o sistema de freios também foram melhorados, novos tanques de combustível com novas linhas de combustível e um novo FFE foram instalados. Para melhorar a utilização cross-country de novas vias, foram introduzidas novas esteiras com largura aumentada em 20%.

A blindagem frontal foi reforçada no casco e também foi introduzida proteção anti-minas Kevlar no interior da torre e posto do motorista, no chassis.

Com a modernização, o peso de combate do MBT Ariete C3 subiu de 53,8 para 57 toneladas, um acréscimo de 3,2 toneladas.