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O Show de Maduro: Quando um OPV britânico ameaça a poderosa Venezuela e outras balelas

Na continuação de uma série de atos artificiais visando desestabilizar a paz regional na América do Sul e afrontar a soberania da Guiana, o "Líder Máximo" da Venezuela, aquele retratado em desenhos animados de péssima qualidade como "Super Bigote", senhor Nicolás Maduro, declarou durante transmissão de TV em rede nacional que a presença de um "navio de guerra" britânico na Guiana é uma "ameaça" a Venezuela, e portanto, ações "defensivas" estariam sendo iniciadas pelo regime de Caracas, incluindo a mobilização e posicionamento de seis mil tropas bolivarianas em algum ponto próximo das fronteiras entre os dois vizinhos.


1- Chamar de "navio de guerra" um OPV classe River é um upgrade elogioso equivocado, um navio patrulha atua pela presença dissuasória, e seu poder de fogo de 30mm/35mm serve justamente para ações policiais em alto-mar, preservando a Zona Econômica Exclusiva e o limite de mar territorial, dentre outras tarefas.

O que incomoda Maduro e seus generais é a bandeira do Reino Unido hasteada no navio. 

El Super Bigote faz de tudo para parecer idiota aos olhos do mundo, mas até ele sabe o que significa arranhar que seja a pintura daquele navio, qualquer dúvida pesquise no Google 1982 South Atlantic (2 de abr. de 1982 – 14 de jun. de 1982).




2- Classificar como "ações defensivas" a concentração de tropas próximo de áreas territoriais em litígio é uma "piada pronta". 

No entanto, e apesar disso, a Venezuela é soberana para deslocar suas forças dentro de seu território, esse é um direito inalienável dos bolivarianos, todos entendem isso.

Assim como o Brasil transferir para Roraima um Regimento de Cavalaria Mecanizado completo, mais mísseis anti-carro, blindados Guaicurus 4x4 e Guarani 6x6, todos fabricados no Brasil por brasileiros, é algo que  faremos sem dar satisfações a quem quer que seja, pois é nosso direito inalienável, também.

 






Não é uma opção para qualquer força militar estrangeira, invadir o território brasileiro, não importa o pretexto. 

No passado, o Barão do Rio Branco conseguiu evitar derramamento de sangue em todas as gestões das quais participou, garantindo a integridade territorial do Brasil e tornando o nosso mapa reconhecido e afiançado internacionalmente.

Lutaremos por isso, se necessário for.

A Guerra só nos causa dor.

A Paz, queremos com fervor.

Porém, não aceitaremos o ultraje de uma invasão do nosso chão, nossa terra, nosso lar.

Cala-te, Mr. Maduro

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