sexta-feira, 1 de março de 2024

Gigante Eterno - A História do C-130 Hércules na Força Aérea Brasileira, de 1964 a 2024 - 60 Anos!!

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Conflitos e pirataria no Mar Vermelho atingem economia brasileira

  Fonte: Agência Marinha de Notícias Acesse: https://www.marinha.mil.br/agenciadenoticias/

Especialistas destacam relação entre aumento da mentalidade marítima e do Poder Naval e a proteção das nossas riquezas



01/03/2024 - Por Segundo-Tenente (RM2-T) João Stilben - Agência Marinha de Notícias

As linhas de transporte marítimo no Mar Vermelho, que estão entre as mais importantes do mundo para o comércio internacional, tornaram-se perigosas para o tráfego de navios mercantes, devido aos diversos ataques perpetrados pelos rebeldes Houthis do Iêmen, após a eclosão do atual conflito na Faixa de Gaza. Ao que tudo indica, o grupo não tem intenção de cessar os ataques que realiza a navios norte-americanos, britânicos, ou mesmo de outros países, em apoio aos palestinos do Hamas.

Essa tem sido uma preocupação crescente não só para os países envolvidos nos conflitos, mas também a todos aqueles que, assim como o Brasil, dependem das rotas marítimas para escoar sua produção e importar insumos necessários à sua economia.

Rebeldes Houthis abordam e sequestram do navio mercante Galaxy Leader, em novembro de 2023 – Imagem: Divulgação / Houthi.

Dados da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento apontam que cerca de 80% do comércio global se dá por via marítima. No caso do Brasil, esse percentual é ainda maior, girando em torno dos 95%, de acordo com a Associação Brasileira de Logística, Transportes e Cargas.

Dessa forma, os conflitos e a pirataria na região do Mar Vermelho, por onde circula cerca de 15% do tráfego mercante mundial, embora geograficamente distantes do Brasil, geram impactos nos prazos de entregas de importação e exportação, ao criar empecilhos à livre navegação comercial. Também encarecem os custos do transporte marítimo, com o aumento de seguros dos navios, por conta da preocupação com a segurança; a adoção de medidas de proteção adicionais; e a necessidade de desviar navios por rotas mais longas.

Desde novembro do ano passado, o volume diário de comércio que passa pelo Canal de Suez e pelo Estreito de Bab el-Mandeb sofreu queda de 40% a 45% - Imagem: UBS Evidence Lab

Em 12 de fevereiro, o navio graneleiro “Star Isis”, que transportava uma carga de milho brasileiro, entre Vila do Conde (PA) e o porto iraniano Band Imam Khomeini, foi atacado por mísseis disparados pelos Houthis quando navegava próximo ao Iêmen. O Irã é um expressivo importador desse cereal brasileiro (cerca de 4,5 milhões de toneladas/ano).

Grandes companhias mundiais de navegação, como a dinamarquesa Maersk, suspenderam os transportes marítimos na região, por onde passa parte considerável do petróleo, gás natural e bens de consumo, que chegam à Europa pelo Canal de Suez. Diversas transportadoras têm buscado uma rota alternativa, contornando o sul da África, o que acrescenta cerca de 10 dias à viagem.

Segundo especialistas, a crise no Oriente Médio já começou a ser sentida aqui no Brasil a partir de fevereiro. A primeira mudança foi uma alta no preço dos fretes, que deve impactar o valor final de bens de consumo. Como o frete da Ásia para a Europa já aumentou, isso impactará os custos no Brasil, pois quase 30% do que o País importa da Ásia passa pela Europa. Ou seja, os conflitos no Mar Vermelho serão sentidos no bolso dos brasileiros.

É o que defende o Coordenador do Grupo Economia do Mar e professor do Programa de Pós-Graduação em Estudos Marítimos da Escola de Guerra Naval, Dr. Thauan Santos. Segundo ele, considerando que parcela significativa do que consumimos no Brasil vem da Ásia, o conflito pode afetar mais diretamente o preço dos principais produtos importados.

“Uma estratégia para evitar impactos tão imediatos e intensos é diversificar a origem das importações e aumentar a autossuficiência em determinados setores. A primeira delas tem relação direta com a política comercial; a segunda, com política industrial. Como dificilmente podem ser alteradas no curto prazo, uma primeira preocupação é manter o acesso aos produtos importados. Nesse contexto, garantir e/ou assinar novos contratos, adicionar novas cláusulas sensíveis à conjuntura internacional e usar instrumentos combinados de mitigação do impacto sobre a inflação devem ser ferramentas usadas em conjunto”, explica o professor.

Para Thauan, outra estratégia para mitigar os impactos dos ataques ao tráfego marítimo é apostar na dissuasão por meio do emprego do Poder Naval. Nesse contexto, a presença e atuação de navios de marinhas como a norte-americana e britânica são essenciais. “Assim, pode-se oferecer respostas rápidas e eficientes às mais diferentes formas de ameaças”, sublinha.

Desconectando

A ameaça ao transporte de cargas não é a única vulnerabilidade marítima explorada por grupos ou países que empregam táticas de guerra irregular, como a sabotagem. As comunicações globais são outra preocupação, tendo em vista que a quase totalidade do fluxo de informações via internet se dá por cabos submarinos. Segundo o portal TeleGeography, há cerca de 570 cabos de fibra óptica que, nos oceanos, conectam todos os continentes, com exceção da Antártica.

No dia 28 de fevereiro, um cabo submarino na região do Mar Vermelho, que conecta a Europa à Índia, e estava danificado, agora encontra-se sem perspectiva de conserto, visto que os reparos subaquáticos terão de ser feitos na região que está na mira dos Houthis. Já no dia 26 de fevereiro, quatro cabos de dados foram danificados pelos Houthis, afetando as telecomunicações entre Europa, África e Ásia.

Mapa do cabeamento marítimo da região do Mar Vermelho mostra a interligação de telecomunicações da Europa com Estados da Ásia, África Oriental e Oriente Médio – Imagem: SubmarineCableMap.Com

Brasil x Pirataria

Na mesma área em que os Houthis atacam o transporte marítimo, o Brasil tem sido protagonista na luta contra outra ameaça aos navios que trafegam na região: a pirataria. Desde o final de janeiro, o País passou a liderar a Força-Tarefa Combinada 151 (CTF-151), que atua contra as atividades ilegais no Golfo de Áden, Bacia da Somália e Mar da Arábia. Esta é a terceira vez que o País assume o comando da Força-Tarefa, que está subordinada ao Comando das Forças Marítimas Combinadas (CMF), a maior coalizão naval do planeta.

Contra-Almirante Antonio Braz de Souza, assumindo o comando da CTF-151 no Bahrein – Imagem: Marinha do Brasil

Por conta da atuação dos Houthis, a situação é considerada muito mais tensa e perigosa do que em outras ocasiões em que o Brasil esteve à frente da coalizão, conforme relatou o Contra-Almirante Antonio Braz de Souza, atual Comandante da CTF-151. “O conflito no Oriente Médio criou um ambiente de segurança volátil que se estende além das fronteiras territoriais. Tal instabilidade gerou um efeito cascata na segurança marítima do Oceano Índico”, destaca o Almirante brasileiro.

Na CTF-151, o Brasil comanda dois navios, além de 23 militares de Estado-Maior de dez outras nações, na base norte-americana, localizada no Bahrein, reportando-se ao chefe da CMF, um Almirante da Marinha dos Estados Unidos da América (EUA). A Força-Tarefa é um dos cinco braços da CMF, formada por 41 países e organizada para promover o combate à pirataria, bem como a segurança e estabilidade em aproximadamente 3,2 milhões de milhas quadradas de águas internacionais, que abrangem algumas das rotas marítimas mais importantes do mundo, destacando-se o Mar da Arábia, Golfo de Omã, Golfo de Áden e o Mar Vermelho.

“Para os primeiros seis meses de 2024, período em que a Marinha do Brasil (MB) comanda o CTF-151, é esperado um aumento no número de tentativas de pirataria dentro da área de atuação, tendo esta tendência já se iniciado desde novembro de 2023, quando houve a primeira tentativa após uma supressão de quatro anos”, ressalta o Almirante Braz de Souza.

O Almirante conta, ainda, que o País, sendo o primeiro Sul-Americano a participar da missão, demonstra o seu protagonismo na comunidade marítima internacional ao enviar, sistematicamente, pela MB, um representante nacional sênior, e ao disponibilizar militares qualificados para compor as forças-tarefas.

“A MB busca, constantemente, o incremento da Consciência Situacional Marítima (CSM) com vistas a cumprir a sua missão. Nesse sentido, a possibilidade de um intercâmbio operativo em um ambiente tão complexo e dinâmico certamente contribui para ampliar a CSM, preparar e especializar o pessoal, bem como aprimorar a técnica militar voltada para a defesa naval e a cooperação à repressão aos ilícitos no mar”, relata o coordenador da Força-Tarefa Conjunta 151.

Recententemente, a Marinha do Brasil estabeleceu novos princípios doutrinários, organizando sua atuação em campos como a Segurança Marítima, que prevê ações para implementar e fiscalizar o cumprimento de leis e regulamentos por meio do emprego coercitivo do Poder Naval ou uso limitado da força, incluindo o combate a delitos transfronteiriços, ambientais e outras atividades ilícitas, tais como a pirataria e o terrorismo.

Segurança Marítima: Navio-Patrulha Oceânico da Marinha do Brasil durante apreensão de carga ilícita no Atlântico Sul – Imagem: Marinha do Brasil

Conflitos modernos

Para o Contra-Almirante Guilherme Mattos de Abreu, membro do Instituto de Geografia e História Militar do Brasil e colaborador do Centro de Estudos Políticos-Estratégicos da Marinha, as ações dos Houthis no Mar Vermelho são ameaças com “nova configuração, em face de os agentes envolvidos utilizarem meios sofisticados como sensores, helicópteros, mísseis e drones”.

“Assim, contrastam significativamente com o modus operandi dos esquálidos piratas somalis. Esta nova configuração da ameaça traz dificuldades adicionais para o seu enfrentamento, que é muito custoso e complexo, demandando um nível de prontidão extenuante para as unidades envolvidas, dado o curto tempo necessário de reação”, afirma.

Sobre esse nível de prontidão, agora em relação ao conjunto de ameaças à segurança marítima, o Almirante ressalta que a MB já realiza ações de amplo espectro, dentre elas, o acompanhamento do tráfego marítimo, vigilância, presença, e o treinamento continuado. “Cabe destacar que, considerando a amplitude geográfica de nossa área de interesse, não é apenas o Poder Naval brasileiro que está envolvido, ou seja, necessariamente, tem que existir uma agenda de cooperação entre diversos países”, conclui.

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quinta-feira, 29 de fevereiro de 2024

ENFORCETAC na Alemanha: Brasil envia delegações da PMESP e da Polícia Federal, além de empresários do setor.

 A ENFORCETAC, realizada em Nuremberg, Alemanha, de 26 a 28 de fevereiro, consolidou-se como a principal feira de Segurança Pública do mundo, reunindo mais de 1.200 expositores e especialistas de diversos países.

Com uma gama diversificada de empresas expositoras e a expectativa de receber mais de 9 mil visitantes, a feira, dedicada às Forças Armadas e de Segurança, apresenta, em um espaço de cerca de 30 mil m², os mais recentes avanços, soluções e tecnologias inovadoras meticulosamente projetadas para aumentar a segurança e eficiência nas operações táticas. Além disso, oferece oportunidades de negócios e insights sobre as futuras necessidades militares e policiais.


Entrada da feira, em Nuremberg, Alemanha

A edição deste ano evidenciou as últimas tendências em tecnologia e soluções para as Forças Policiais, Inteligência e Atividades Especializadas de Polícia, com destaque para veículos blindados, drones, cibersegurança, Forças Especiais de Polícia e treinamento.

Empresas como a Talos (Welp Group, Achleitner e Rheinmetall apresentaram seus modelos mais recentes de veículos blindados, projetados para oferecer proteção máxima aos agentes em situações de risco.




















Os drones se tornaram ferramentas essenciais para as Forças Policiais, oferecendo uma visão aérea crucial em operações de busca e salvamento, monitoramento de áreas conflituosas e coleta de informações. 

Foram apresentados diversos modelos com recursos avançados de Inteligência Artificial e transmissão de imagens em tempo real.

Empresas como AARONIA AG apresentaram soluções para proteger sistemas e dados contra ataques com drones.

A ENFORCETAC 2024 dedicou um espaço especial para as Forças Especiais de Polícia com demonstrações de equipamentos e técnicas de treinamento. 

A FN Herstal, empresa belga líder em armas e munições, apresentou seus produtos mais recentes para as Forças Especiais, como o a metralhadora leve Evolis e o SCAR SC.







A feira contou com a participação de empresas especializadas em treinamento, como a Axon e a Re-lion, que apresentaram simuladores de realidade virtual e outros recursos para aprimorar o treinamento dos agentes. 

A Axon, por exemplo, destacou seu sistema TASER 10, que oferece uma alternativa menos letal para o uso da força.

As Polícias Militar e Civil do Estado de São Paulo e a Polícia Federal enviaram delegações para prospecção do mercado e se manterem atualizadas sobre as mais modernas tecnologias, além de realizarem intercâmbio com as Forças Policiais europeias.

Empresários brasileiros também estão na feira em busca de oportunidades. 

Edson Santos, da New Expo; João Sansone, responsável pela COP e W2C estão entre esses empresários.




NürnbergMesse:

A NürnbergMesse, organizadora da ENFORCETAC, é uma das maiores empresas de feiras do mundo, com mais de 120 anos de experiência. 

A empresa organiza mais de 200 feiras e congressos em diversos setores, incluindo Segurança Pública, Tecnologia e Defesa. 

A ENFORCETAC é um dos eventos mais importantes da NürnbergMesse e demonstra o compromisso da empresa em promover a inovação e o desenvolvimento de soluções para a Segurança Pública.

A Europa é um importante e proeminente mercado para a realização de negócios. A região vem acenando para a necessidade de reforçar sua capacidade de defesa e aumentar o gasto militar no continente desde o início do conflito entre a Rússia e a Ucrânia, em fevereiro de 2022.

Em 2023, 11 países membros da OTAN ultrapassavam a barreira de investimento de pelo menos 2% do seu PIB com Defesa, alguns com gasto de até 4% como a Polônia. O secretário Geral da Otan, Jens Stoltenberg, afirmou que neste ano 18 membros chegarão à meta de gastos da aliança, de no mínimo 2% do Produto Interno Bruto (PIB) com Defesa, e que a OTAN como um todo alcançará na média de seus orçamentos de defesa nacionais. Em 2023, estava em 1,85% do PIB combinado dos 31 países.

Cerca de 1,7% do PIB alemão está no mercado de Defesa, o equivalente a 46,9 bilhões de Euros. O país anunciou planos de aumentar seus gastos militares e planeja atingir os 2% este ano. A Noruega e a Alemanha têm, atualmente, uma das maiores parcerias para projetos econômicos e de Defesa na Europa.

Em 2023, o governo da Alemanha autorizou a exportação de pelo menos 11,71 bilhões de euros (R$ 62,83 bilhões) em arsenal militar, um valor recorde. Os números foram informados pelo Ministério da Economia em resposta a um requerimento da deputada alemã Sevim Dağdelen. O país está entre os cinco maiores exportadores de armas. Além disso, a importação de armas pelos países europeus, de 2018 a 2022, aumentou 47% e a dos membros da OTAN 65%, de acordo com levantamento do SIPRI (Instituto Internacional de Pesquisa para a Paz de Estocolmo).



terça-feira, 27 de fevereiro de 2024

Grupo Mac Jee celebra decisão do Banco do Brasil de apoio ao setor de defesa no âmbito do Sistema de Crédito Oficial à Exportação

 COMUNICADO

Grupo Mac Jee celebra decisão do Banco do Brasil de apoio ao setor de defesa no âmbito do Sistema de Crédito Oficial à Exportação


São Paulo, fevereiro de 2024 – O Grupo Mac Jee manifesta seu apoio à decisão do Banco do Brasil quanto à retomada da linha de crédito para exportação do setor de defesa. 

Após diversas discussões lideradas pelo Grupo Mac Jee, a resolução ocorreu ontem, dia 26, durante reunião promovida pelo vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, e contou com a presença dos ministros da Casa Civil, Rui Costa; Defesa, José Múcio Monteiro; e a presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros.

O Grupo Mac Jee acredita que a medida é um passo crucial para a sustentabilidade e autonomia da nossa Base Industrial de Defesa. 

A iniciativa assegura ainda a preservação de contratos vitais para as empresas do setor, contribuindo para a geração de divisas e empregos no País, além de fortalecer a segurança e soberania nacionais.

A empresa reitera ainda seu agradecimento ao Ministério da Defesa, à Secretaria de Produtos de Defesa; ao Ministério do Desenvolvimento Indústria, Comércio e Serviços; Secretaria de Desenvolvimento Industrial, Inovação, Comércio e Serviços; e ao Banco do Brasil que se prontificaram ao diálogo e se empenharam por uma decisão em prol das empresas nacionais. 

A companhia reforça seu compromisso em contribuir para a excelência e inovação na indústria de defesa brasileira, trabalhando em conjunto com o governo para alcançar objetivos comuns em prol do desenvolvimento do país.

Retomada e ampliação dos produtos financeiros de exportação destinados à Base Industrial de Defesa e Segurança

 

NOTA À IMPRENSA ABIMDE

São Paulo, 27 de fevereiro de 2024 – A Associação Brasileira das Indústrias de Material de Defesa e Segurança (ABIMDE) expressa seu entusiasmo e gratidão pelo recente anúncio do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) sobre a retomada e ampliação dos produtos financeiros de exportação destinados à Base Industrial de Defesa e Segurança.

 

Presidente da ABIMDE, Dr. Roberto Gallo

Este anúncio é o resultado direto de um esforço conjunto e de sensibilização sobre a importância estratégica do setor de defesa, liderado pela ABIMDE em coordenação com o Ministério da Defesa. Através de diálogos construtivos e reuniões estratégicas, incluindo um encontro significativo entre o Presidente da ABIMDE, Dr. Roberto Gallo, e o Vice-Presidente da República e Ministro do MDIC, Dr. Geraldo Alckmin, conseguimos destacar a necessidade crítica de apoiar a exportação de produtos de defesa de alto valor agregado.

Dr. Gallo expressou sua satisfação com os desenvolvimentos, afirmando: "Fiquei muito feliz com o telefonema do Vice-Presidente logo após a reunião entre o MDIC, MD e Banco do Brasil. Os produtos financeiros anunciados são pauta da ABIMDE e fundamentais para a exportação de ofertas de valor agregado."

 


A decisão do Banco do Brasil de continuar apoiando o setor de defesa, atuando nas emissões de garantias interbancárias com lastro nos recursos do Fundo de Garantia às Exportações (FGE), e como agente financeiro exclusivo do governo federal no Programa de Financiamento às Exportações (Proex), é um marco importante. Isso não apenas evitará prejuízos a empresas do setor que corriam risco de perder contratos, mas também contribuirá significativamente para a sustentabilidade e a autonomia da Base Industrial de Defesa.

 


Reconhecemos que, em um cenário global onde produtos financeiros para Defesa frequentemente sofrem boicotes externos, a responsabilidade de prover esses recursos essenciais recai sobre cada Estado nacional. No Brasil, o Banco do Brasil emerge como um elemento chave nesse processo, assegurando não apenas a viabilidade econômica das empresas, mas também a segurança e a soberania nacional.

 


A ABIMDE aplaude o compromisso do MDIC e a ação pessoal do Excelentíssimo Vice-Presidente, do Ministério da Defesa, e do Banco do Brasil em fortalecer a Base Industrial de Defesa e Segurança do Brasil. Continuaremos a trabalhar de perto com todas as partes interessadas para promover o desenvolvimento e a exportação de produtos de defesa inovadores e de alta qualidade, reforçando o papel do Brasil como um líder global no setor.



segunda-feira, 26 de fevereiro de 2024

Banco do Brasil retoma o apoio ao setor de defesa no âmbito do Sistema de Crédito Oficial à Exportação

  •  Decisão evitará prejuízos a empresas do setor que corriam risco de perder contratos e contribuirá para a sustentabilidade e a autonomia da Base Industrial de Defesa

Banco do Brasil retomará o apoio ao setor de defesa no âmbito do Sistema de Crédito Oficial à Exportação. 





A decisão ocorreu nesta segunda-feira (26), durante reunião promovida pelo vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, que contou com a presença dos ministros da Casa Civil, Rui Costa; Defesa, José Múcio Monteiro; e a presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros.


O banco afirmou que permanecerá atuando nas emissões de garantias interbancárias  com lastro nos recursos do Fundo de Garantia às Exportações (FGE), sob a forma de garantias de execução (performance bond), de reembolso de adiantamento de recursos (advanced payment bond/refundment bond) e de termos e condições de oferta (bid bond).


Como agente financeiro exclusivo do governo federal no Programa de Financiamento às Exportações (Proex), o Banco do Brasil continuará também financiando as exportações das empresas da Base Industrial de Defesa (BID) em ambas as modalidades: financiamento e equalização.


A decisão evitará prejuízos a empresas do setor que corriam risco de perder contratos e contribuirá para a sustentabilidade e a autonomia da Base Industrial de Defesa.  


Essa definição reforça a  importância de políticas financeiras alinhadas e estruturadas que assegurem não apenas a viabilidade econômica das empresas, mas também a segurança e a soberania nacional.




EXCLUSIVO! Avibras Indústria Aeroespacial S.A consegue LIMINAR que anula licitação do VLPP

A empresa brasileira Avibras Indústria Aeroespacial S.A. obteve a concessão de liminar contra a eliminacão da empresa pela FINEP, em uma Seleção Publica avaliada em R$ 190 milhões de reais, referente ao Veiculo Lançador de Pequeno Porte (VLPP).

O mandado de segurança foi impetrado na sexta-feira antes do carnaval 2024, e hoje saiu a liminar requerida atendendo pleito da Avibras Indústria Aeroespacial S.A, cancelando os efeitos da eliminação.