sexta-feira, 14 de junho de 2024

Aprovada a Diretriz de Inicialização do Projeto Simulação na Aviação do Exército Brasileiro

O  projeto tem como finalidade regular as medidas necessárias para a confecção do Estudo de Viabilidade (EV) do Projeto Simulação Aviação do Exército (Pjt Sml Av Ex), integrante do Programa Estratégico do Exército Aviação do Exército (Prg EE Av Ex).

Entre os objetivos a serem alcançados, estão a  ampliação dos meios de simulação do Comando de Aviação do Exército, obtendo os sistemas necessários à capacitação, adestramento e manutenção de habilitação técnica dos seus integrantes. 

Cabines do FTD (Flight Training Device). Firma: Roberto Caiafa

Nesse processo, serão feitas melhorias nas instalações atuais para o uso de novos simuladores, a capacitação de pessoal para realizar a modernização da frota de FTD (Flight Training Device), a modernização do SHEFE (Simulador de Helicóptero Esquilo / Fennec), a instalação do FFS (Full-Flight Simulator) do HM-1A Pantera K2, a instalação de um novo Laboratório de Desenvolvimento de Simuladores e a contratação de um Suporte Logístico Integrado para os simuladores.

O Acordo 1.2 de offset do Projeto HX-BR previa a entrega do pacote de dados (data package) da aeronave Pantera K2, cabendo ao Exército, na época, por meio do Centro Tecnológico do Exército (CTEx), desenvolver o hardware para receber esses dados e fazer a interligação com o apoio do fabricante da aeronave (Airbus Helicopters/Helibras). 

Esse crédito de offset, no valor de € 24.073.766,00, cinco vezes o valor tecnológico considerado pelo Instituto de Fomento e Coordenação Industrial (IFI), referentes a € 4.814.753,00 em valores nominais, conduziu a uma mudança no Prg EE Av Ex, alinhando-o as demais necessidades do Pjt Sml Av Ex quanto a modernização dos simuladores já existentes, instalação de um laboratório de desenvolvimento de simuladores e estabelecimento do suporte logístico integrado.

O SHEFE, ou Simulador de Helicóptero Esquilo / Fennec. Firma: EB
 

O Pjt Sml Av Ex deve permitir a ampliação dos meios de simulação para atender as diversas especificidades da Av Ex, possibilitar a inclusão de novas tecnologias existentes ou que surjam durante o andamento do Projeto e prover a capacitação do pessoal em manutenção e desenvolvimento de simuladores.

O emprego dos simuladores deve possibilitar, além do voo visual diurno e noturno, o treinamento de procedimentos de emergências de voo, com pouso vertical e pouso corrido, o treinamento de procedimentos de voo IFR, de voo em formação tática, de voo OVN e simulação de condições atmosféricas (camadas de nuvens, vento, temperatura e pressão atmosférica, e precipitações). 

Deve, também, possibilitar a comunicação interna entre todos os tripulantes e entre as cabines. 

Deve, ainda, possibilitar a atualização do banco de dados dos procedimentos de saída (SID), de chegada (STAR) e de aproximação (IAC), dos auxílios à navegação aérea (NAVAIDS), das cartas de área (ARC) e de rota (ERC), tanto para o voo IFR convencional quanto para o voo IFR RNAV.

A busca de soluções tecnológicas com a Base Industrial de Defesa Brasileira é uma premissa a ser buscada, incentivando a produção de soluções no Brasil, incluindo uma solução de Suporte Logístico Integrado.



Metas do Pjt Sml Av Ex

A meta principal é modernizar a frota de FTD com tecnologias avançadas para uma operação próxima do voo real, possibilitando treinamento realista dos aeronavegantes (pilotos, mecânicos de voo, especialistas SAR e observadores aéreos). 

Essa modernização deverá, também, obter a homologação mínima de FTD nível 4 junto à Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), possibilitando assim o treinamento de policias militares, policias civis, bombeiros militares e integrantes do Departamento de Polícia Federal. 

Outra meta importante, a instalação do FFS do HM-1A Pantera K2, após uma negociação com a Airbus Helicopters, de modo que o sistema esteja instalado em Taubaté, sede do Comando de Aviação do Exército, em até três anos a partir da assinatura dos contratos. 

O treinamento dos operadores e instrutores deverá estar concluído quando o equipamento for declarado pronto para o uso.

Outra meta a ser alcançada, a instalação do Laboratório de Desenvolvimento de Simuladores, num prazo máximo de cinco anos. 

Esse laboratório avaliará novas tecnologias e emitirá propostas para a manutenção, melhoria e desenvolvimento de simuladores da Aviação do Exército.

Por fim, está prevista nas metas a contratação do Suporte Logístico Integrado (SLI) para os simuladores e para o FFS do Pantera K2

A meta é contratar um SLI para um número de horas de voo compatível com as necessidades de treinamento por um período mínimo de cinco anos. 

Para a frota FTD e para o SHEFE, a meta é contratar um SLI pelo maior prazo possível. 

quinta-feira, 13 de junho de 2024


 

Durante Live dos 25 Anos do Ministério da Defesa, o atual ministro da pasta, Múcio Monteiro, confirmou a desistência da empresa australiana DefendtexDefendtex pela compra da Avibras, e anunciou que uma nova empresa interessada, de um "grande País", teria feito uma proposta pela empresa onde compraria 49% da empresa e o Governo Brasileiro assumiria os outros 51%.

Veja o momento da afirmação surpreendente do ministro da Defesa:




Leopard 2 A-RC MBT: A nova versão do Leopard 2 será apresentada na Eurosatory 2024

A mais recente geração da renomada série de tanques Leopard 2 da Alemanha, o novo Leopard 2 A-RC, será oficialmente apresentada na exposição de defesa Eurosatory 2024, que será oficialmente aberta no próximo dia 17 de junho em Paris.





O conglomerado franco-alemão KNDS, uma colaboração entre Krauss-Maffei Wegmann e Nexter, divulgou fotos e especificações do novo tanque antes de sua estreia pública.

Um destaque importante é sua torre não tripulada, que pode ser equipada com um canhão clássico de 120 mm, o novo canhão de 130 mm da Rheinmetall ou o canhão transformador Ascalon de 140 mm desenvolvido pela KNDS




O carro de combate possui um carregador automático avançado capaz de disparar três tiros em dez segundos, reduzindo o tamanho da tripulação para três, todos alojados no chassis, que nessa versão recebeu proteção extra para o compartimento da tripulação.



Fotos: Krauss-Maffei Wegmann/Nexter

E, mais uma vez, estão "vendendo" F-16 para a Força Aérea Brasileira

 Em maio de 2002, na esteira do anúncio da compra de caças F-16 pelo Chile, diversas mídias noticiavam a oferta do Viper também para o Brasil.

Em maio de 2002, na esteira do anúncio da compra de caças F-16 pelo Chile, diversas mídias noticiavam a oferta do Viper também para o Brasil. 

Na época, isso foi anunciado como o "primeiro negócio de venda dessa arma na América do Sul - no caso, do míssil AMRAAM".



22 anos depois, o Chile continua um feliz usuário de caças F-16 da versão MLU e da mais nova Block 60, incluindo com o emprego de mísseis AMRAAM, exibidos recentemente em vídeo mostrando esses jatos voando patrulhando as fronteiras do País, a Argentina fechou a compra, depois de longo e sofrido processo de "parto", de 24 desses aviões, e o Brasil não só ainda está voando F-5EM/FM modernizado que já está ficando obsoleto de novo, como vai desativar seus AMX de vez.

Para completar o cenário, e por uma série de motivos, em 10 anos de Programa Gripen no Brasil (36 aviões), existem sete aeronaves entregues (sendo uma protótipo de desenvolvimento), três na linha de produção aberta no Brasil e outras em produção na Suécia.



E, mais uma vez, estão "vendendo" F-16 para a Força Aérea Brasileira. 

Esse é um tema flutuante, pois fica entre "isso não existe" e "pode acontecer a qualquer momento", voltando em ciclos espasmódicos, especialmente e coincidentemente quando o Programa Gripen Brasileiro alcança algum marco importante.

Coincidentemente.



𝗢 𝗔𝗖𝗘𝗥𝗩𝗢 𝗗𝗢 𝗔𝗥𝗦𝗘𝗡𝗔𝗟 𝗗𝗘 𝗚𝗨𝗘𝗥𝗥𝗔 𝗗𝗢 𝗥𝗜𝗢 𝗗𝗘 𝗝𝗔𝗡𝗘𝗜𝗥𝗢

O Arsenal de Guerra do Rio (AGR) remonta aos idos de 1762, quando foi criado pelo então governador da capitania do Rio de Janeiro, Gomes Freire de Andrade - Conde de Bobadela - com a denominação de “Casa do Trem”, na Ponta do Calabouço, Centro do Rio de Janeiro, onde atualmente se encontra o Museu Histórico Nacional.






Ao longo de sua história, o Arsenal se caracteriza pelo apoio ao poder de combate do Exército, destacando-se por sua atuação nas Revoltas do Brasil Regencial, na Guerra da Tríplice Aliança, na Guerra de Canudos, na Revolta da Armada, Guerra do Contestado, bem como na Segunda Guerra Mundial. 

Atualmente, o AGR, desempenha atividades de fabricação, manutenção e pesquisa, constituindo-se em organização militar de fundamental importância para a manutenção da capacidade de produção bélica do Exército, além de atuar em apoio às ações de defesa civil.






Quer conhecer um pouco mais do acervo dos Arsenais e Fábricas sob guarda do AHEx?

“𝘈𝘏𝘌𝘹: 𝘨𝘶𝘢𝘳𝘥𝘪ã𝘰 𝘥𝘢 𝘮𝘦𝘮ó𝘳𝘪𝘢 𝘪𝘯𝘴𝘵𝘪𝘵𝘶𝘤𝘪𝘰𝘯𝘢𝘭 𝘥𝘰 𝘌𝘹é𝘳𝘤𝘪𝘵𝘰 𝘦 𝘥𝘰 𝘉𝘳𝘢𝘴𝘪𝘭!”

segunda-feira, 10 de junho de 2024

SÓ MINISTRO DA DEFESA Webinars CEDESEN: Entrevista Ministro da Defesa por outros Ex-Ministros Defesa




domingo, 9 de junho de 2024

Caiafa citado CNN Prime Time - Macron perde Eleições no Parlamento Europeu e discursa após a derrota