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Aprovada a Diretriz de Inicialização do Projeto Simulação na Aviação do Exército Brasileiro

O  projeto tem como finalidade regular as medidas necessárias para a confecção do Estudo de Viabilidade (EV) do Projeto Simulação Aviação do Exército (Pjt Sml Av Ex), integrante do Programa Estratégico do Exército Aviação do Exército (Prg EE Av Ex).

Entre os objetivos a serem alcançados, estão a  ampliação dos meios de simulação do Comando de Aviação do Exército, obtendo os sistemas necessários à capacitação, adestramento e manutenção de habilitação técnica dos seus integrantes. 

Cabines do FTD (Flight Training Device). Firma: Roberto Caiafa

Nesse processo, serão feitas melhorias nas instalações atuais para o uso de novos simuladores, a capacitação de pessoal para realizar a modernização da frota de FTD (Flight Training Device), a modernização do SHEFE (Simulador de Helicóptero Esquilo / Fennec), a instalação do FFS (Full-Flight Simulator) do HM-1A Pantera K2, a instalação de um novo Laboratório de Desenvolvimento de Simuladores e a contratação de um Suporte Logístico Integrado para os simuladores.

O Acordo 1.2 de offset do Projeto HX-BR previa a entrega do pacote de dados (data package) da aeronave Pantera K2, cabendo ao Exército, na época, por meio do Centro Tecnológico do Exército (CTEx), desenvolver o hardware para receber esses dados e fazer a interligação com o apoio do fabricante da aeronave (Airbus Helicopters/Helibras). 

Esse crédito de offset, no valor de € 24.073.766,00, cinco vezes o valor tecnológico considerado pelo Instituto de Fomento e Coordenação Industrial (IFI), referentes a € 4.814.753,00 em valores nominais, conduziu a uma mudança no Prg EE Av Ex, alinhando-o as demais necessidades do Pjt Sml Av Ex quanto a modernização dos simuladores já existentes, instalação de um laboratório de desenvolvimento de simuladores e estabelecimento do suporte logístico integrado.

O SHEFE, ou Simulador de Helicóptero Esquilo / Fennec. Firma: EB
 

O Pjt Sml Av Ex deve permitir a ampliação dos meios de simulação para atender as diversas especificidades da Av Ex, possibilitar a inclusão de novas tecnologias existentes ou que surjam durante o andamento do Projeto e prover a capacitação do pessoal em manutenção e desenvolvimento de simuladores.

O emprego dos simuladores deve possibilitar, além do voo visual diurno e noturno, o treinamento de procedimentos de emergências de voo, com pouso vertical e pouso corrido, o treinamento de procedimentos de voo IFR, de voo em formação tática, de voo OVN e simulação de condições atmosféricas (camadas de nuvens, vento, temperatura e pressão atmosférica, e precipitações). 

Deve, também, possibilitar a comunicação interna entre todos os tripulantes e entre as cabines. 

Deve, ainda, possibilitar a atualização do banco de dados dos procedimentos de saída (SID), de chegada (STAR) e de aproximação (IAC), dos auxílios à navegação aérea (NAVAIDS), das cartas de área (ARC) e de rota (ERC), tanto para o voo IFR convencional quanto para o voo IFR RNAV.

A busca de soluções tecnológicas com a Base Industrial de Defesa Brasileira é uma premissa a ser buscada, incentivando a produção de soluções no Brasil, incluindo uma solução de Suporte Logístico Integrado.



Metas do Pjt Sml Av Ex

A meta principal é modernizar a frota de FTD com tecnologias avançadas para uma operação próxima do voo real, possibilitando treinamento realista dos aeronavegantes (pilotos, mecânicos de voo, especialistas SAR e observadores aéreos). 

Essa modernização deverá, também, obter a homologação mínima de FTD nível 4 junto à Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), possibilitando assim o treinamento de policias militares, policias civis, bombeiros militares e integrantes do Departamento de Polícia Federal. 

Outra meta importante, a instalação do FFS do HM-1A Pantera K2, após uma negociação com a Airbus Helicopters, de modo que o sistema esteja instalado em Taubaté, sede do Comando de Aviação do Exército, em até três anos a partir da assinatura dos contratos. 

O treinamento dos operadores e instrutores deverá estar concluído quando o equipamento for declarado pronto para o uso.

Outra meta a ser alcançada, a instalação do Laboratório de Desenvolvimento de Simuladores, num prazo máximo de cinco anos. 

Esse laboratório avaliará novas tecnologias e emitirá propostas para a manutenção, melhoria e desenvolvimento de simuladores da Aviação do Exército.

Por fim, está prevista nas metas a contratação do Suporte Logístico Integrado (SLI) para os simuladores e para o FFS do Pantera K2

A meta é contratar um SLI para um número de horas de voo compatível com as necessidades de treinamento por um período mínimo de cinco anos. 

Para a frota FTD e para o SHEFE, a meta é contratar um SLI pelo maior prazo possível. 

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