- Para o CEO da companhia aérea baiana, a aviação regional brasileira apresenta potencial de crescimento
A Abaeté Linhas
Aéreas, referência no setor da aviação regional, está empenhada em moldar o
futuro do setor aéreo. A companhia tem procurado explorar novas oportunidades
de negócio, investindo em aeródromos privados, e desenvolver uma malha aérea
estruturada e acessível, oferecendo serviços de qualidade para os mais diversos
destinos.
Em busca de
alavancar um segmento que vai muito além do turismo, os setores público e
privado também têm mostrado interesse em investir na aviação regional. Dados da
Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) mostram que, em 2023, o setor público
investiu cerca de R$ 187 milhões e o setor privado aproximadamente R$ 1,2
bilhão. Já para o ano de 2024, a previsão é que estes valores possam dobrar,
atingindo a marca de R$ 480 milhões e R$ 2,6 bilhões, respectivamente.
"A aviação regional no Brasil enfrenta diversos obstáculos. Contudo, os números acima divulgados revelam um enorme potencial de crescimento", destaca Héctor Hamada, CEO da Abaeté. "É fundamental desenvolver rotas e investir em novas aeronaves para atender à crescente demanda por transporte aéreo em regiões como a Bahia. Além disso, ressalto a necessidade de incentivos fiscais e financiamentos para impulsionar o setor”, completa.
A partir de uma trajetória marcada por desafios e conquistas, Hamada trouxe para a companhia sua vasta experiência em diferentes instituições, incluindo passagens pela General Motors (GM) e IBM. Sua visão estratégica e dedicação têm sido fundamentais para impulsionar o crescimento e a inovação da empresa.
A aviação regional brasileira está em desenvolvimento e o que não falta é
demanda. Em regiões como a Bahia, por exemplo, a dimensão e a diversidade
justificam a existência de um segmento mais estruturado, acessível e de
qualidade. Apesar do cenário de importância e expansão, o
CEO ressalta que carece de investimentos, uma vez que o setor ainda direciona
mais recursos para linhas domésticas e internacionais.
“No pós-pandemia passamos a observar um interesse maior das grandes companhias aéreas, porém existem entraves importantes a serem resolvidos, como a grande lacuna nos modelos das aeronaves destinadas à aviação regional. A falta de fontes de financiamento em novos modelos intermediários também impacta de forma negativa o crescimento. Outro fator é o dumping (vendas a preços abaixo do custo de produção) feito por algumas empresas”, aponta.
Na tentativa de contribuir para mudanças, além de enxergar um futuro promissor, a companhia aérea baiana está determinada a desempenhar um papel fundamental nesse cenário. Com investimentos nas áreas de infraestrutura, tecnologia e capital humano, visa expandir suas operações e oferecer soluções inovadoras para as necessidades do mercado, como o fortalecimento do turismo interno.
Hamada também reforça o compromisso com a excelência operacional e a segurança dos passageiros. Associada da ALTA (Associação Latino-Americana e do Caribe de Transporte Aéreo) e da ABEAR (Associação Brasileira das Empresas Aéreas), a Abaeté destaca-se pela certificação ISSA - avaliação internacionalmente reconhecida e aceita como padrão de qualidade e segurança operacional na indústria da aviação civil. "Nossa prioridade é garantir uma experiência de viagem diferenciada para todos os nossos clientes. Estamos constantemente aprimorando nossos processos e procedimentos para atender aos mais altos padrões de qualidade e segurança”, conclui.
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