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TITÃS DA CHINA (18 x 19): A Guerra do Fujian x Guangdong

A China leva apenas 13 anos do lançamento de seu primeiro porta-aviões (porta-aviões ucraniano reformado) para um porta-aviões autoprojetado/produzido.

Para comprovar a segurança funcional do seu futuro reator nuclear embarcado em submarino, a Marinha do Brasil está seguindo os mesmos passos de outras nações navais nucleares, a construção de uma réplica do reator embarcado em terra, para ser testado, e somente depois construir o submarino de propulsão nuclear. 

Esse é o LABGENE.

O Type 004 Guangdong (?)




Exatamente o que faz o PLA Navy ou Marinha da China, nas últimas três décadas. 

Para aprender como operar um porta-aviões, mesmo antes de construir um, comprou um desacreditado casco soviético fracassado em 1995 (incompleto), para servir como base inicial de um ambicioso programa: chegar aos super porta-aviões da US Navy e mesmo superá-los, em 30 anos. 

Nascia ali o primeiro porta aviões chinês, o Type 001 Liaoning, que serviria de base para o segundo navio, o Type 002 Shandongem meio a incredulidade geral da Marine Nationale, Royal Navy e US Navy e outras Marinhas ocidentais.......

O que era motivo de piadas e escárnio por parte da comunidade naval militar ocidental lentamente tornou-se em um assombro recheado de inveja com o show do Type 003 lançando caças stealth de 5ª geração via catapultas eletromagnéticas funcionais alimentadas por energia gerada de forma convencional, sem reatores nucleares a bordo, em 2025.
O Type 003 Fujian

O início com a dupla Liaoning/Shandong



Das piadas deselegantes sobre o porta-aviões de concreto, construído pelos chineses em Wuhan para replicar o seu segundo porta-aviões, o Type 002 Shandong, e posteriormente modificado para o design Type 003/004, mudou-se para a boca aberta cheia de dentes dos atônitos americanos em 2025 assistindo no Bili Bili ou no Youtube as imagens do Fujian esbanjando tamanho, velocidade, modernidade e três catapultas EMALS que funcionam sem que a fonte geradora de energia seja um reator nuclear!

Um megaprojeto de Estado com quarenta anos de implementação, que começou com engenharia reversa de surplus soviético para queimar etapas e gerar conhecimento, nos dois primeiros navios, depois gerou o terceiro navio, uma bancada de testes convencional de 86.000 toneladas, já bem próximo do objetivo maior, que é um super carrier de propulsão nuclear totalmente testado, desenvolvido, livre de problemas e apto para produção seriada em massa, na faixa de 110 mil toneladas.



A indústria nuclear chinesa já está testando os reatores destinados ao Type 004 Guangdong em Wuhan (porta-aviões de concreto mandou um alô), e acredita-se que até o final de 2026 ocorra a certificação final do modelo. 

Não será nenhuma surpresa se o Type 004 Guangdong for lançado em medos de 2027 com toda a pompa e circunstância...

Um prenúncio confiável de como provavelmente serão os futuros porta-aviões da China são os desenvolvimentos que ocorrem na Instalação de Integração de Navios do Centro de Pesquisa e Design de Navios da China, localizado em Wuhan.










Porta-aviões com propulsão nuclear darão à China a capacidade de projetar seu poder muito além da segunda cadeia de ilhas, no Pacífico central e no Oceano Índico. 

Também suprirão parcialmente a escassez de bases atualmente disponíveis em locais distantes, facilitando o apoio logístico necessário para sustentar tais operações. 

O investimento contínuo em grandes porta-aviões também nos diz que, apesar do rápido desenvolvimento em capacidades de Negação de Área Antiacesso (A2AD), como os Mísseis Balísticos Anti-Navio (ASBMs), a China avalia que essas plataformas continuarão a desempenhar um papel significativo nos tempos vindouros.




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