O Vôo 902 (KAL902, KE902) partiu de Paris para Seul no dia 20 de abril de 1978, realizando uma escala técnica em Anchorage, Alaska. A aeronave, após cruzar a estação canadense de sinais, localizada a 400 quilômetros do Pólo Norte, tomou novo rumo.
No entanto, este trouxe-lhes num curso diretamente através do Mar de Barents, no sentido do espaço aéreo soviético. O avião foi inicialmente reconhecido pela defesa antiaérea soviética como um Boeing 747.
Jatos Sukhoi Su-15TM foram enviados para interceptar o intruso. Quando ambos os jatos Sukhoi estavam voando ao lado do avião coreano, o capitão líder dos SU-15 disse que o avião desacelerou e ligou as luzes de pouso.
No entanto, os tripulantes dos Su-15 receberam ordens superiores para abater o avião. De acordo com os E.U.A, o piloto líder dos SU-15 durante vários minutos tentou convencer seus superiores a cancelar o ataque, porque o avião era um Boeing 707 cheio de civis, e não um Boeing RC-135 "Rivet Joint" de espionagem de sinais (versão militar do 707).
Depois de intenso e acalorado debate, dois mísseis AA-3 Anab foram lançados. Um deles perdeu o alvo, mas o outro AA-3 explodiu, danificando severamente parte da asa esquerda. Estilhaços perfuraram a fuselagem, causando uma descompressão rápida e matando dois passageiros.
O piloto coreano iniciou uma descida de emergência de FL350 a 5000 pés e entrou nas nuvens. Ambos os jatos Sukhoi perderam o 707 nas nuvens. A aeronave continuou a voar abaixa altitude, cruzando a península de Kola e procurando um lugar para pousar.
Após várias tentativas infrutíferas na escuridão, pousou no gelo do Lago Korpij. Todos os ocupantes foram resgatados por helicópteros russos, e depois repatriados.
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