Brasil e Arábia Saudita expandem negócios na Àrea de Defesa enquanto o ASTROS da Avibras destrói alvos em Exercício Militar
O Brasil foi protagonista de importantes atividades relacionadas com o setor de Defesa na Arábia Saudita, nos últimos dias.
Em Rhiad, a capital do Reino, encontro empresarial reuniu uma comitiva de empresários brasileiros dos mais diversos setores na Brazil Saudi Arabia Conference, promovida pelo grupo Líderes Empresariais (Lide), e a Câmara de Comércio Brasil Arábia Saudita.
Embraer quer Arábia Saudita como hub no Oriente Médio
Cooperação tecnológica, oportunidade de desenvolvimento da indústria local de forma sustentável e acesso a novos mercados. Para o vice-presidente para Oriente Médio e Ásia-Pacífico da Embraer Defesa & Segurança, Caetano Spuldaro Neto, esses são os principais potenciais da relação entre o Brasil e a Arábia Saudita no setor aeronáutico. “Queremos transformar a Arábia Saudita em um hub da Embraer na região”, disse o executivo.
O vice-presidente da Embraer destacou, ainda, a oportunidade de trabalhar com empresas locais e com o governo saudita para desenvolver a cadeia de suprimentos local e o capital humano para que, no futuro, possa ser possível desenvolver também novas tecnologias de forma conjunta.
“No segmento de defesa, estamos trabalhando próximo às autoridades da Arábia Saudita para fomentar a oportunidade de aquisição da aeronave C-390 por parte da Força Aérea Real Saudita, o produto brasileiro mais inovador no segmento de transporte militar tático. A aeronave é capaz de carregar até 26 toneladas de carga, tem alto desempenho e baixo custo de operação. A aquisição pode gerar uma economia de US$ 2 bilhões para o país nos próximos 30 anos”, explicou.
ASTROS brilha em treinamento de guerra no deserto.
O Major General Al-Balawi destacou que o exercício, que foi planejado e preparado pela Autoridade de Treinamento e Desenvolvimento das Forças Armadas durante os últimos dois anos, vem melhorar as capacidades abrangentes para planejar e implementar efetivamente operações conjuntas e alcançar o conceito de “abordagem abrangente” através da participação dos instrumentos das forças nacionais representadas por onze entidades de órgãos civis e militares representativos de vários sectores do Estado.
Balawi acrescentou que os esforços de planejamento e implementação do exercício basearam-se em tarefas conjuntas e incluíram guerras regulares e irregulares, enquanto o exercício testemunhou a implementação de uma série de missões na região Norte e na área de operações das regiões Ocidental e Oriental.
Foram empregados diversos times em variadas missões, principalmente operações de informação e construção de um ambiente virtual para operações cibernéticas, operações de busca e salvamento, evacuação de vítimas, medicina de campo e operações contra armas de destruição em massa e contra as operações de sistemas não tripulados.
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