Uma tecnologia que tem sido muito comentada, com a industrialização do míssil ATGM Max 1.2 pela SIATT, e o desenvolvimento de novas versões desse míssil, é o Equipamento de Imagem Térmica do Sistema de Armas MSS 1.2 (EITMSS), produzido pela Opto S&D, uma empresa do Grupo AKAER.
O EITMSS foi totalmente desenvolvido no Brasil, é ITAR Free e o seu sensor é capaz de detectar um alvo blindado de 2,3×2,3m a distância de 13,5km, fazer o seu reconhecimento a 2,4km e a identificação a 2,1km.
O display de visualização é de 800×600 pixels e a resolução é de 640×512 pixels. Seu peso aproximado é de 7kg, a autonomia da bateria é de 10 horas e a imagem espectral captada é do infravermelho próximo (MWIR de 3 a 5 μm ou 8 a 12 μm).
Sua especificação atende à norma MIL-STD-810 e MIL-STD-461.
Sua especificação atende à norma MIL-STD-810 e MIL-STD-461.
Foto acima: Na falta de espaço interno, os dois equipamentos foram instalados externamente, sendo protegidos por caixas blindadas, o que aumenta a silhueta do carro mas permite ao mesmo detectar alvos de dia ou a noite a distâncias maiores.
Trata-se da mesma tecnologia utilizada na modernização dos veículos blindados EE-9 Cascavel, com esses optrônicos sendo disponibilizados para o motorista, atirador e comandante.
Na solução para o Cascavel NG, o equipamento foi "encapsulado" em uma plataforma giro estabilizada que utiliza a base de uma estação remota de armamento, sendo a mira principal do comandante do carro, mais o sistema destinado ao atirador e ao motorista, que é afixado estático na base do tubo da arma principal de 90mm.
Foto acima: Na falta de espaço interno, os dois equipamentos foram instalados externamente, sendo protegidos por caixas blindadas, o que aumenta a silhueta do carro mas permite ao mesmo detectar alvos de dia ou a noite a distâncias maiores.
Exatamente por isso a integração do ATGM MAX 1.2 AC foi rápida, todos os recursos necessários já estavam dentro do pacote proposto pela AKAER.
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