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AZUL SE JUNTA A LUTA: CAMPO DE MARTE FICA!

Azul Linhas Aéreas Brasileiras envia manifestação à ANTT pela manutenção e ampliação do Aeroporto Campo de Marte

A Azul Linhas Aéreas Brasileiras se manifestou contrária à desativação do Aeroporto Campo de Marte, em São Paulo, para sua transformação em estação para o trem bala. A manifestação foi feita durante o período de consulta pública do projeto TAV Brasil, e a companhia aérea defendeu não só a manutenção, como ampliação do aeroporto, uma vez que o tráfego aéreo em São Paulo não cresce há 5 anos, por falta de capacidade aeroportuária.

Na visão da companhia aérea, o fechamento não seria recomendado, mas sim uma adaptação, inclusive para a integração entre o transporte aéreo e o ferroviário. A multimodalidade permitiria, por exemplo, que um passageiro vindo de Uberaba (MG), cidade hoje não servida por voos diretos para São Paulo, chegasse no Campo de Marte e embarcasse para o Rio de Janeiro no trem bala, ou para qualquer outra cidade do Vale do Paraíba. Um trajeto a ser percorrido em algo em torno de três horas com esta integração avião-trem.

“Hoje quem mora no interior de São Paulo, por exemplo, está sendo bastante prejudicado na hora de viajar para São Paulo. Com a saturação do Aeroporto de Congonhas, muitas cidades importantes deixaram de ser atendidas”, disse Adalberto Febeliano, diretor de relações institucionais da Azul.

O piso da pista atual do Aeroporto Campo de Marte não tem resistência adequada para os aviões da Azul, os E-Jets 100% brasileiros, mas com a construção da segunda pista, já projetada e maior, os voos seriam possíveis. “São Paulo tem condições de sair da estagnação de 34 milhões de passageiros transportados por ano e chegar a 140 milhões, mas para isso vamos precisar de mais capacidade aeroportuária”, disse Febeliano. Segundo ele, o projeto do trem bala deve olhar o transporte como um todo e não apenas a parte terrestre.

A manifestação da Azul contra a desativação do Aeroporto Campo de Marte foi também encaminhada ao Ministro da Defesa, Nelson Jobim, e à Ministra-Chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff. 

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