Encerrada a Era da Pólvora?
EUA avançam na defesa aérea a laser
EUA avançam na defesa aérea a laser
WASHINGTON - Os Estados Unidos anunciaram sexta-feira (12 Fev) que testaram com sucesso um ultramoderno sistema de defesa baseado em um potente raio laser, modalidade de ação conhecida como energia dirigida. O feixe, que se propaga na velocidade da luz, é disparado de um avião adaptado, e é capaz de, em poucos minutos, detectar, identificar e destruir mísseis inimigos.
O sucesso do primeiro teste foi divulgado pela Agência de Defesa de Mísseis dos EUA (Missile Defense Agency - MDA). Em nota oficial, a agência informou que o teste aconteceu às 20h44 de quinta-feira (2h44 de sexta-feira, no horário de Brasília), num campo marítimo de provas militares, na costa de Ventura, região central da Califórnia.
“A Agência de Defesa de Mísseis demonstrou o uso potencial da energia dirigida para a defesa contra mísseis balísticos, quando The Airborne Laser Testbed (ALTB) destruiu, com sucesso, um míssil balístico em ascensão (boosting phase)”, diz a nota.
O sistema é desenvolvido por empresas privadas – a Boeing é a principal delas – e pela própria MDA. O “laser de alta energia” é fornecido pela Northrop Grumman, e o sistema de disparo é desenvolvido pela Lockheed Martin.
O equipamento é acoplado a um Boeing 747 Jumbo, adaptado especialmente para a empreitada.
O sucesso do primeiro teste foi divulgado pela Agência de Defesa de Mísseis dos EUA (Missile Defense Agency - MDA). Em nota oficial, a agência informou que o teste aconteceu às 20h44 de quinta-feira (2h44 de sexta-feira, no horário de Brasília), num campo marítimo de provas militares, na costa de Ventura, região central da Califórnia.
“A Agência de Defesa de Mísseis demonstrou o uso potencial da energia dirigida para a defesa contra mísseis balísticos, quando The Airborne Laser Testbed (ALTB) destruiu, com sucesso, um míssil balístico em ascensão (boosting phase)”, diz a nota.
O sistema é desenvolvido por empresas privadas – a Boeing é a principal delas – e pela própria MDA. O “laser de alta energia” é fornecido pela Northrop Grumman, e o sistema de disparo é desenvolvido pela Lockheed Martin.
O equipamento é acoplado a um Boeing 747 Jumbo, adaptado especialmente para a empreitada.
Sequência de imagens que mostram a interceptação e destruição do missí balístico com raios laser a partir do Airborne Laser Testbed. |
Teste inédito
O teste de sexta-feira foi o primeiro que, por meio da energia dirigida, atingiu um míssil balístico de combustível líquido em pleno voo. Em agosto, a arma a laser foi testada com sucesso contra outro tipo de míssil.
O objetivo da arma a laser, segundo a MDA, é deter mísseis inimigos, permitindo que os militares dos EUA interceptem mísseis de todos os tipos usando a velocidade da luz, enquanto estes estiverem em ascensão (boosting phase). Nesta fase há maior geração de calor que pode ser captado pelos sensores.
“O uso da energia dirigida é muito atraente para a defesa de mísseis, com o potencial de atacar vários alvos à velocidade da luz, a um alcance de centenas de quilômetros, e a um custo baixo por tentativa de interceptação em comparação às atuais tecnologias”, explica a MDA.
O objetivo da arma a laser, segundo a MDA, é deter mísseis inimigos, permitindo que os militares dos EUA interceptem mísseis de todos os tipos usando a velocidade da luz, enquanto estes estiverem em ascensão (boosting phase). Nesta fase há maior geração de calor que pode ser captado pelos sensores.
“O uso da energia dirigida é muito atraente para a defesa de mísseis, com o potencial de atacar vários alvos à velocidade da luz, a um alcance de centenas de quilômetros, e a um custo baixo por tentativa de interceptação em comparação às atuais tecnologias”, explica a MDA.
Belas fotos do Airborne Laser Testbed (ALTB). Baseado em um B747, poderá no futuro ser posicionado em satélites na órbita terrestre | |
Artefato destruído em dois minutos
Um míssil balístico de curto alcance foi lançado do mar, a partir de uma plataforma móvel. Em segundos, o Airborne Laser Testbed (ALTB) acionou seus sensores para detectar o artefato, e disparou um primeiro feixe de laser de baixa energia, cuja função é acompanhar a trajetória do míssil. Em seguida, outro feixe de baixa energia foi disparado para medir e compensar as alterações atmosféricas na região. O golpe final ocorreu quando o laser de alta energia (megawatt-class high energy laser) foi acionado em direção ao míssil, que entrou em colapso por superaquecimento, causado pelo feixe.
Todo o processo, do lançamento à destruição do míssil, durou apenas dois minutos, tempo em que os motores do míssil ainda estavam “gerando calor” na função de acelerar o artefato missilístico.
Todo o processo, do lançamento à destruição do míssil, durou apenas dois minutos, tempo em que os motores do míssil ainda estavam “gerando calor” na função de acelerar o artefato missilístico.
Segundo a MDA, o teste de sexta-feira foi o primeiro a ser realizado contra um míssil balístico movido a combustível líquido, e lançado de uma plataforma marítima. Em fevereiro, a MDA realizou um teste, também com sucesso, abatendo um míssil balístico movido a combustível sólido. Após o teste de sexta-feira, outro míssil a combustível sólido também foi abatido.
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