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TAM avança em projeto de biocombustível para aviação

 
 
 

 
 
 
Área agrícola da companhia abriga unidade de plantio de pinhão-manso, potencial matéria-prima para bioquerosene, em estudo coordenado pela JETBIO e realizado em parceria com empresas como Air BP e Airbus
 
 
 
 
São Paulo, 9 de dezembro de 2011 – A TAM Linhas Aéreas avança nos estudos de viabilidade de uma cadeia de valor para o cultivo agrícola, o manejo industrial e a distribuição em larga escala de uma nova opção de combustível renovável e eficiente para a aviação. Trata-se de um projeto de produção sustentável do bioquerosene produzido a partir de diversas fontes de matéria-prima. Entre elas, a semente de pinhão-manso (Jatropha curcas L.).

Atualmente, o Centro Tecnológico da TAM em São Carlos abriga uma área de cultivo experimental de pinhão-manso, onde estão sendo testadas variedades do vegetal que futuramente serão utilizadas em cultivos comerciais. O óleo proveniente desta semente, colhida em diversos pontos do Brasil e processado em bioquerosene, foi a origem do combustível utilizado para o voo demonstrativo feito pela TAM em novembro de 2010, numa mistura com 50% de querosene convencional.
O estudo idealizado pela TAM e pela JETBIO conta com parceiros como Air BP, Airbus, Rio Pardo Bioenergia, potenciais refinarias, empresas de engenharia e a Universidade de Yale, que conduz a análise do ciclo de vida de diversas matérias-primas para comparar a “pegada” de emissões e os impactos de uso da terra com a cadeia produtiva do querosene convencional.
“Atingimos um novo estágio do projeto. Nossa unidade de plantio de pinhão-manso já orienta os estudos de viabilidade técnica e econômica para o início da implementação de uma cadeia de valor integrada no Brasil. Com este trabalho de cooperação, pretendemos formar conhecimento técnico, infraestrutura, escala de produção e viabilidade comercial para o bioquerosene”, afirma Paulus Figueiredo, gerente de Energia da TAM Linhas Aéreas.
Para ser utilizado de forma parcial e gradual na operação de aeronaves comerciais, a alternativa energética para a aviação precisa de garantias do desenvolvimento do negócio, desde a produção agrícola até a distribuição do combustível nos aeroportos. Por isso as empresas resolveram conduzir os estudos para comprovação da sustentabilidade e da viabilidade econômica da produção.
A Bio Ventures Brasil, coligada da JETBIO no país, trabalha no desenvolvimento da produção comercial de pinhão-manso financiada por um fundo concedido pelo BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento). Outros importantes financiadores são a fabricante de aviões Airbus e a Air BP, a divisão especializada em combustível de aviação de uma das maiores multinacionais do setor energético, a BP. 
“O resultado dos estudos nos ajudará a dimensionar os impactos ambientais, sociais e econômicos da utilização em larga escala de um bioquerosene de pinhão-manso e, possivelmente, de outras culturas. No fim, todo o investimento deve se traduzir em mais uma conquista da indústria aeronáutica, com redução das emissões de carbono e cumprimento de metas internacionais no que se refere à substituição de combustível fóssil por combustível de aviação renovável”, destaca Figueiredo.
A IATA (International Air Transport Association) espera que, até 2017, opções renováveis de energia substituam em 10% todo o combustível utilizado pelas companhias aéreas do mundo.
Os próximos passos do projeto de biocombustível a partir do pinhão-manso são a avaliação e seleção das melhores variedades da planta, que servirão de base para a expansão das áreas produtivas. Além do cultivo experimental em São Carlos, a Bio Ventures Brasil, em parceria com a Rio Pardo Bioenergia, já iniciou plantios em Mato Grosso do Sul. Caso a produtividade seja satisfatória, a produção poderá ser expandida para até 30 mil hectares.  A expectativa da Bio Ventures é iniciar a produção comercial do bioquerosene em 2014.
 
A TAM (www.tam.com.br) opera voos diretos para 43 destinos no Brasil e 19 na América Latina, nos Estados Unidos e na Europa. Por meio de acordos com empresas nacionais e estrangeiras, chega a 92 aeroportos brasileiros e a outros 92 destinos internacionais, incluindo a Ásia. A companhia foi fundada em 1976 com o compromisso de encantar o cliente ao oferecer serviços diferenciados de alta qualidade a preços competitivos. Em 35 anos, completados em julho de 2011, se tornou uma das líderes do mercado doméstico, com market share de 39,6% no último mês de outubro. Também detém a liderança entre as companhias brasileiras que operam rotas para o exterior, com 88,5% do mercado em outubro. Com a maior frota de aviões de passageiros do país (154 aeronaves), a TAM atende seus clientes com Espírito de Servir e busca tornar as viagens de avião cada vez mais acessíveis ao conjunto da população. É pioneira, entre as companhias aéreas brasileiras, no lançamento de um programa de fidelização; o TAM Fidelidade já distribuiu 16 milhões de bilhetes por meio de resgate de pontos e faz parte da rede Multiplus, que possui hoje 8,9 milhões de associados. Membro da Star Alliance – a maior aliança de companhias aéreas do mundo – desde maio de 2010, a empresa integra uma rede que abrange 1.185 destinos em 185 países.
 

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